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dc.contributor.advisorBelmonte-de-Abreu, Paulo Silvapt_BR
dc.contributor.authorSzortyka, Michele Fonseca Vieirapt_BR
dc.date.accessioned2021-10-02T04:42:51Zpt_BR
dc.date.issued2021pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/230420pt_BR
dc.description.abstractA esquizofrenia é um transtorno mental grave, complexo e com o curso heterogêneo, na maior parte dos casos evoluindo para cronicidade. A doença é comumente associada a prejuízos em múltiplas áreas de funcionamento (social, ocupacional, físico e mental), que persistem após a fase aguda e levam a alta incapacitação e contribuem para morbidade e mortalidade. Apesar de grave e frequente, estes prejuízos podem ser reduzidos por intervenções de reabilitação física e mental. Este trabalho tem como objetivo avaliar o efeito de um programa padronizado de intervenção física aeróbica de 3 meses de duração sobre o prejuízo físico e mental em pacientes com o diagnóstico de esquizofrenia, e correlacionar a mudança com marcadores de inflamação e de lesão muscular. Foram recrutados pacientes com diagnóstico de esquizofrenia segundo o CID-10 e DSM-5 estabilizados em acompanhamento regular em CAPS e o recrutamento dos controles ocorreu pelas redes sociais, foram avaliados para capacidade funcional motora pelo TC6M (teste de caminhada de 6 minutos), flexibilidade (banco de Wells), sedentarismo (SIMPAQ), gravidade da doença (BPRS), qualidade de vida (SF-36) e avaliação dos marcadores sanguíneos (lactato, proteína C reativa ultra-sensível e creatina kinase), antes e após intervenção. Nos 24 pacientes com esquizofrenia houve uma melhora significativa no IMC, pressão arterial sistólica e diastólica, sedentarismo, sem mudança significativa em TC6M e flexibilidade. Houve uma melhora na qualidade de vida, e a mudança da sintomatologia ocorreu nos pacientes que melhoraram o resultado do TC6M, além da mudança nos marcadores sanguíneos. intervenção física esteve associada à redução do sedentarismo e fatores associados à morbi-mortalidade, e reforça a noção de que este tipo de trabalho é possível e efetivo neste grupo de pacientes. Por outro lado, mostra que este efeito não se estende sobre o esperado na capacidade funcional motora. Apesar de inesperado e intrigante, reforça a noção de complexidade e particularidade da doença, e revela a necessidade de estudos mais específicos de intervenções físicas especificamente construídas e validadas para estes pacientes. Estas questões representam um grande desafio e abrem a possibilidade de intervenções mais precisas neste grupo de pacientes, que hoje obtém benefício apenas parcial com intervenções construídas para população geral.pt_BR
dc.description.abstractSchizophrenia is a severe and complex mental disorder with a heterogeneous course, in most cases progressing to chronicity. The disease is commonly associated with impairments in multiple areas of functioning (social, occupational, physical and mental), which persist after the acute phase and lead to high disability and contribute to morbidity and mortality. Despite this, there are several evidences that physical and mental rehabilitation interventions can reduce this burden. This study aimed to evaluate the effect of a standardized 3-month aerobic physical intervention program on physical and mental impairment in patients diagnosed with schizophrenia, and to correlate the change with markers of inflammation and muscle damage. Patients diagnosed with schizophrenia according to the ICD-10 and DSM-5 stabilized in regular follow-up at CAPS and controls recruited by social networks, were evaluated for motor functional capacity by the 6MWT (6-minute walk test), flexibility test (Wells’ bench), sedentary lifestyle (SIMPAQ), disease severity (BPRS), quality of life (SF-36) and evaluation of blood markers (lactate, high-sensitivity C-reactive protein and creatine kinase), before and after intervention. In the 24 patients with schizophrenia there was a significant improvement in BMI, systolic and diastolic blood pressure, physical inactivity, with no significant change in the 6MWT and flexibility. There was an improvement in quality of life, an improvement in symptoms in patients who improved the 6MWT result and there was a change in blood markers. Physical intervention was associated with a reduction in sedentary lifestyle and factors associated with morbidity and mortality, and reinforce the notion that this type of work is possible and effective in this group of patients. On the other hand, it shows that this effect does not extend over what is expected in motor functional capacity. Although unexpected and intriguing, it reinforces the notion of complexity and particularity of the disease, and reveals the need for more specific studies of physical interventions specifically constructed and validated for these patients. These questions represent a great challenge and open up the possibility of more precise interventions in this group of patients, which today obtain only partial benefit with interventions built for the general population.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectEsquizofreniapt_BR
dc.subjectExercício físicopt_BR
dc.subjectDesempenho físico funcionalpt_BR
dc.subjectBiomarcadorespt_BR
dc.subjectInflamaçãopt_BR
dc.subjectComportamento sedentáriopt_BR
dc.subjectÍndice de gravidade de doençapt_BR
dc.titleEfeito de intervenção física aeróbica em pacientes com diagnóstico de esquizofrenia sobre capacidade funcional motora, marcadores inflamatórios, sedentarismo e gravidade da doençapt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.nrb001130518pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Psiquiatria e Ciências do Comportamentopt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2021pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


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