Show simple item record

dc.contributor.advisorGolin, Cidapt_BR
dc.contributor.authorDorneles, Luiza de Brittopt_BR
dc.date.accessioned2021-09-16T04:22:31Zpt_BR
dc.date.issued2021pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/229895pt_BR
dc.description.abstractNa presente pesquisa, analiso como Ana Paula Flores Vasconcelos (28 anos), João Batista da Costa Vasconcelos (52 anos), Geneci Lourdes Flores da Silva (43 anos) e Nara Maria de Mello Vasconcelos (59 anos) – todos quilombolas do Quilombo Flores (Porto Alegre, Rio Grande do Sul) – se comunicam com o território onde vivem. A metodologia escolhida foi a entrevista aberta em profundidade através da qual os quilombolas acionam memórias de sua relação com o todo que os cerca. A partir dos depoimentos, identifico categorias de pertencimento ao espaço habitado, aponto zonas de conflito na memória acionada sobre o quilombo e sistematizo elementos comuns à identidade quilombola. Desde 2014, os quilombolas se defendem da União Sul Brasileira de Educação e Ensino (USBEE), mantenedora do Colégio Marista Assunção – instituição cristã localizada ao lado do Quilombo, onde estudei durante nove anos, que se apropriou de uma área aberta e verde de usufruto da comunidade para construir um estacionamento. Nesta pesquisa, há uma trajetória teórica que começa pela historiografia do quilombo e do negro no Rio Grande do Sul, chega em reflexões críticas a respeito da formação da cidade, passa por questionamentos e elaborações sobre a prática da alteridade, do diálogo e da escuta ativa, pensa a prática da entrevista a partir dessa relação com o outro e chega até o trabalho de campo e às análises consequentes desse caminho. Conclui-se que os humanos urbanos ainda estão vivendo sob o paradigma da separação, separados da natureza e de sua própria natureza, dentro de uma cidade que cresce violenta porque se expande baseada em valores mercantis e não em valores humanos; que toda relação de pertencimento dos quilombolas é atravessada pela presença da ancestralidade; que o acionamento da memória é fundamental no processo de construção identitária de uma comunidade; e que muitos valores ensinados dentro do Colégio Marista Assunção são postos em prática no Quilombo Flores.pt_BR
dc.description.abstractIn this research, I analyze how Ana Paula Flores Vasconcelos (28 years old), João Batista da Costa Vasconcelos (52 years old), Geneci Lourdes Flores da Silva (43 years old) and Nara Maria de Mello Vasconcelos (59 years old) - all quilombolas from Quilombo Flores (Porto Alegre, Rio Grande do Sul) - communicate with the territory where they live. The methodology chosen was the in-depth open interview through which quilombolas trigger memories of their relationship with the whole that surrounds them. From the testimonies, I identify categories of belonging to the inhabited space, point out conflict zones in the memory triggered on the quilombo and systematize elements common to the quilombola identity. Since 2014, quilombolas have defended themselves from the Southern Brazilian Education and Teaching Union (USBEE), which maintains Colégio Marista Assunção - a Christian institution located next to Quilombo, where I studied for nine years, which appropriated an open and green area of community usufruct to build a parking lot. In this research, there is a theoretical trajectory that begins with the historiography of the quilombo and the Negro in Rio Grande do Sul, arrives in critical reflections about the formation of the city, goes through questions and elaborations on the practice of otherness, dialogue and active listening, thinks about the practice of the interview based on this relationship with the other and reaches the fieldwork and the consequent analyzes of this path. We conclude that urban humans are still living under the paradigm of separation, separated from nature and their own nature, within a city that grows violent because it expands based on market values and not on human values; that every relationship belonging to quilombolas is crossed by the presence of ancestry; that the activation of memory is fundamental in the process of identity construction of a community; and that many values taught within the Colégio Marista Assunção are put into practice in Quilombo Flores.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectAlteridadept_BR
dc.subjectQuilombo Floresen
dc.subjectIdentidade culturalpt_BR
dc.subjectMemoryen
dc.subjectQuilombos : Rio Grande do Sulpt_BR
dc.subjectCityen
dc.subjectSeparationen
dc.subjectInterviewen
dc.titleCruzar o muro para escutar: memórias e pertencimento em entrevistas no Quilombo Flores (Porto Alegre)pt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001131488pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Biblioteconomia e Comunicaçãopt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2021pt_BR
dc.degree.graduationComunicação Social: Habilitação em Jornalismopt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


Files in this item

Thumbnail
   

This item is licensed under a Creative Commons License

Show simple item record