La escritura académica fuera de sí : la multimodalidad como potencia expansiva

Abstract

Este artículo propone explorar la existencia de otra escritura académica posible, una que problematice su supuesto carácter formal, lineal, objetivo, transparente, y mayormente lingüístico, para indagar sobre prácticas textuales no canónicas, aquellas que involucran la invención, el juego, el asombro, el volver lo familiar extraño. Presenta algunos argumentos deleuzianos, como la necesidad de crear nuevos modos de expresión para hacer filosofía, en pos de una escritura consciente de sí misma, desbordada, transgénero, fuera de sí, y toma nociones de la semiótica multimodal para explicitar una serie de trabajos que contemplan imbricaciones de modos y recursos semióticos verbales y no verbales, los que se vuelven potencia expansiva no sólo de leer y escribir, sino también de ver y de pensar.

Este artigo propõe explorar a existência de outra escrita acadêmica possível, que problematize o seu suposto caráter formal, linear, objetivo, transparente e sobretudo linguístico, para indagar sobre práticas textuais não canônicas, as que envolvem a invenção, o jogo, o assombro, e tornar estranho o familiar. Apresenta alguns argumentos deleuzeanos, como a necessidade de criar novos modos de expressão para se fazer filosofia, em posse de uma escrita consciente de si mesma, transbordante, transgênero, fora de si, e toma noções da semiótica multimodal para explicitar com uma série de trabalhos que contemplam imbricações de modos e recursos semióticos verbais e não verbais, que se tornam potência expansiva não somente de leitura e escrita, mas também de ver e pensar.

This article proposes the exploration of the existence of a different kind of academic writing, one that problematizes its supposed formal, linear, objective, transparent, and mostly linguistic character, to inquire into non-canonical textual practices, those involving invention, play, wonder, and making the familiar strange. It presents some Deleuzian arguments, such as the need to create new modes of expression to make philosophy, in pursuit of a writing that is conscious of itself, overflowing, transgender, outside itself, and it takes notions of multimodal semiotics to explicit a series of works that consider imbrications of verbal and non-verbal modes and semiotic resources, which become an expansive power not only of reading and writing, but also of seeing and thinking.