The retirement consumption puzzle : evidences for Brazil and the State of Rio Grande do Sul

Abstract

The life cycle/permanent income theories predict that consumption would be constant over time but such result has been challenged by some empirical studies which show a systemic decrease in consumption at retirement. This paper aims to investigate the so-called retirement consumption puzzle for Brazil and the State of Rio Grande do Sul. We estimated consumption functions controlling age effects for 12 composite goods using information from the 2008-2009 Household Budget Survey. The results showed that households’ expenditures systematic decrease with age for 7 composite goods (food, clothing, transport, hygiene, education, recreation and miscellaneous) and increase with age for 2 composite good (health care and housing). The patterns found to the households’ expenditures by age structure brings evidence of retirement consumption puzzle in Brazil.

As teorias da renda permanente e do ciclo de vida predizem que o consumo é uma variável constante ao longo do tempo, porém esse resultado tem sido desafiado pelas evidencias empíricas de alguns estudos que mostram uma redução sistemática no consumo das famílias na aposentadoria. O objetivo do presente artigo é investigar o chamado enigma do consumo na aposentadoria para o caso do Brasil e do Estado do Rio Grande do Sul. Para tanto, a partir dada base de dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2008-2009, estimaram-se funções de consumo controlando efeitos de idade para 12 bens compostos. Os resultados mostram que as despesas das famílias sistemáticas se reduzem à medida que a idade aumenta para sete bens compostos (alimentação, vestuário, transporte, higiene, educação, recreação e miscelâneas) e aumentam para dois bens compostos (saúde e residências). Utilizaram-se dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2008-2009 e estimaram-se regressões Tobit para grupos de despesas controlando para a estrutura etária. Os padrões encontrados nas despesas das famílias condicionadas pela estrutura etária mostram evidência do efeito denominado enigma do consumo na aposentadoria para o Brasil.