As relações entre a União Africana e a República Popular da China : integração regional e cooperação estratégica
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2019Author
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Abstract in Portuguese (Brasil)
A integração regional sempre esteve associada às estratégias de desenvolvimento empregadas pelos Estados Africanos. No início do século XXI, a criação da União Africana (UA) refletiu a posição renovada do continente no cenário global, marcada por crescimento econômico acelerado, autonomia diplomática e cooperação com potências emergentes. A mais importante dessas potências é a China, cuja busca por recursos naturais, apoio político e novos mercados representa uma oportunidade de desenvolvimento ...
A integração regional sempre esteve associada às estratégias de desenvolvimento empregadas pelos Estados Africanos. No início do século XXI, a criação da União Africana (UA) refletiu a posição renovada do continente no cenário global, marcada por crescimento econômico acelerado, autonomia diplomática e cooperação com potências emergentes. A mais importante dessas potências é a China, cuja busca por recursos naturais, apoio político e novos mercados representa uma oportunidade de desenvolvimento para os Estados Africanos. Isso porque as relações sino-africanas retomam os princípios da coexistência pacífica, respeito pela soberania, não-interferência e benefício mútuo nas negociações. Ademais, o modelo de cooperação chinês privilegia o desenvolvimento em infraestrutura em troca de produtos primários. Essa relação, entretanto, ocorre em bases bilaterais, em detrimento de uma atuação mais expressiva de organizações multilaterais como a UA, o que diminui as possibilidades de barganha coletiva dos Estados Africanos. Assim, o objetivo do presente trabalho é analisar a atuação multilateral da UA nas relações com a China a partir dos aspectos históricos da integração africana, da política externa chinesa para a África e da estrutura institucional do Fórum de Cooperação China África (FOCAC). ...
Abstract
Regional integration has always been associated with the development strategies employed by African states. In the early 21st century, the creation of the African Union (AU) reflected the continent’s renewed position on the global stage, marked by rapid economic growth, diplomatic autonomy and cooperation with emerging powers. The most influential of these powers is China, whose search for natural resources, political support and new markets represents a development opportunity for African stat ...
Regional integration has always been associated with the development strategies employed by African states. In the early 21st century, the creation of the African Union (AU) reflected the continent’s renewed position on the global stage, marked by rapid economic growth, diplomatic autonomy and cooperation with emerging powers. The most influential of these powers is China, whose search for natural resources, political support and new markets represents a development opportunity for African states. Sino-African relations are based on the principles of peaceful coexistence, respect for sovereignty, non-interference and mutual benefit in the negotiations. In addition, the Chinese cooperation model favor infrastructure development the in exchange for primary products. This relationship, however, occurs on a bilateral basis, to the detriment of more expressive actions by multilateral organizations such as the AU, which diminishes the possibilities of collective bargain. Thus, the aim of this work is to analyze the multilateral role of the AU in its relations with China from the historical aspects of African integration, Chinese foreign policy for Africa and the institutional structure of the Forum on China Africa Cooperation (FOCAC). ...
Institution
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Ciências Econômicas. Curso de Relações Internacionais.
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