Efeito do resfriamento com gás refrigerante na fadiga cíclica de dois instrumentos de níquel-titânio tratados termicamente

Abstract

Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a resistência à fadiga cíclica dos instrumentos WaveOne Gold (WOG) e X1 Blue File (X1B) testados na temperatura corporal e submetidos ou não ao resfriamento. Metodologia: Para avaliação 20 instrumentos de cada sistema foram selecionados (n=40) e divididos em dois grupos: TC, temperatura corporal (37°C ± 1°C) e TCR, temperatura corporal com resfriamento. Os instrumentos foram ativados até a fratura em um canal simulado de aço com 60° de curvatura e raio de 5mm. Os instrumentos do grupo TCR foram submetidos a um gás refrigerante durante 5 segundos a cada 30 segundos de uso. O tempo de fratura foi registrado. As superfícies dos instrumentos fraturados foram examinadas por microscopia eletrônica de varredura. Dez instrumentos de cada sistema foram usados no teste de flexão. A análise estatística foi realizada pelo teste t de Student com nível de significância de 5%. Resultados: O instrumento WOG teve significativamente menor resistência à fadiga em comparação com o instrumento X1B no grupo TC (P = 0,00001) e no grupo TCR (P = 0,0001). Foi observado um aumento significativo de resistência em instrumentos X1B (P = 0,0003) e WOG (P = 0,0003) quando o spray de resfriamento foi aplicado. O aumento da resistência à fadiga cíclica dos instrumentos após o resfriamento foi similar (P > 0,05). No teste de flexão os instrumentos testados não apresentaram diferenças estatisticamente significativas (P > 0,05). Ambos instrumentos mostraram características típicas de comportamento de fadiga cíclica a luz da microscopia eletrônica de varredura. Conclusões: O resfriamento ampliou a resistência à fadiga cíclica de ambos instrumentos. Os instrumentos X1B apresentaram maior resistência à fadiga cíclica do que os instrumentos WOG.

Homeless people represent a vulnerable group in society, who suffer from stigma, social exclusion and extreme Introduction: This study aimed to evaluate the resistance to cyclic fatigue of instruments WaveOne Gold (WOG) and X1 Blue File (X1B) tested at body temperature subjected or not to alloy cooling. Methods: Twenty instruments of each system (n=40) were selected and divided into two groups: BT, body temperature (37°C ± 1°C), CBT, body temperature with spray cooling. Instruments were activated until fracture in a simulated stainless steel canal with a 60° angle of curvature and 5mm radius. CBT group instruments were subjected to 5 seconds of cooling at every 30 seconds of work. Time to fracture was recorded. Fractured surfaces were examined under scanning electron microscopy. Ten instruments of each system were used on the bending test. Statistical analysis was performed using the Student t-test at 5% significance level. Results: WOG instruments had significantly less fatigue resistance compared to X1B instrument in BT (P = .00001) and CBT (P = .0001) groups. Significantly increased resistance was observed in X1B instruments (P = .0003) and WOG (P = .0003) when cooling spray was applied. The increase in resistance to cyclic fatigue of instruments after cooling was similar (P > .05). The bending test presented no statistically significant differences between the tested instruments (P > .05). Both instruments showed typical features of cyclic fatigue behavior under scanning electron microscopy. Conclusions: Cooling spray extended the cyclic fatigue life of both instruments. The X1B instruments presented greater resistance to cyclic fatigue than the WOG instruments.