Perfil eletromiográfico do assoalho pélvico em mulheres menopausadas com incontinência urinária de esforço e mista
Visualizar/abrir
Data
2021Autor
Orientador
Nível acadêmico
Doutorado
Tipo
Assunto
Resumo
Introdução e Hipóteses: A incontinência urinária (IU) vem aumentando nas mulheres na menopausa em todo o mundo. A avaliação da musculatura do assoalho pélvico é altamente recomendada, principalmente por eletromiografia de superfície (EMGs). Objetivo: Comparar o perfil eletromiográfico do assoalho pélvico de mulheres na pós-menopausa com e sem IU. Métodos: A amostra foi composta por mulheres na pós-menopausa com idade entre 50 e 70 anos, divididas em 2 grupos de mulheres incontinentes e continen ...
Introdução e Hipóteses: A incontinência urinária (IU) vem aumentando nas mulheres na menopausa em todo o mundo. A avaliação da musculatura do assoalho pélvico é altamente recomendada, principalmente por eletromiografia de superfície (EMGs). Objetivo: Comparar o perfil eletromiográfico do assoalho pélvico de mulheres na pós-menopausa com e sem IU. Métodos: A amostra foi composta por mulheres na pós-menopausa com idade entre 50 e 70 anos, divididas em 2 grupos de mulheres incontinentes e continentes. Todas as participantes foram submetidas a exame clínico e 2 avaliações da musculatura do assoalho pélvico por EMGs (dias 1 e 7). Os seguintes parâmetros eletromiográficos foram analisados: repouso inicial, entrecontração e repouso final; contração voluntária máxima; contração de resistência; número de contrações de pico fásico em uma tela de 10 segundos; pré-contração; tempo de reação muscular até o início da contração (duração da latência); e co-contração do músculo abdominal. O teste do qui-quadrado de Pearson foi usado para análise descritiva. Os valores de EMGs do dia 1 e do dia 7 foram comparados usando modelos de equação de estimativa generalizada, seguidos pela correção post hoc de Bonferroni. Um valor de P <0,05 foi considerado significativo. Resultados: Noventa e nove mulheres foram avaliadas: 51 (51,5%) com IU e 48 (48,4%) sem IU. A idade média foi de 60 (DP, 6,2) anos. Observou-se alta prevalência de IU de esforço, parto vaginal e excesso de peso entre as mulheres com IU. Os resultados da EMGs não mostraram diferenças significativas entre os grupos nas variáveis em estudo. Mulheres com IU não apresentaram pré-contração. A duração da latência foi maior nas mulheres incontinentes do que nas mulheres continentes. Conclusões: Os achados eletromiográficos sugerem diminuição da atividade pré-contração e aumento da duração da latência em mulheres na pós-menopausa com IU. ...
Abstract
Background and Hypothesis: Urinary incontinence (UI) has increased among menopausal women worldwide. Pelvic floor muscle assessment is highly recommended, mainly by surface electromyography (sEMG). Objective: To compare the electromyographic pelvic floor profile of postmenopausal women with and without UI. Methods: The sample consisted of postmenopausal women aged 50 to 70 years, divided into 2 groups of incontinent and continent women. All participants underwent clinical examination and 2 pelv ...
Background and Hypothesis: Urinary incontinence (UI) has increased among menopausal women worldwide. Pelvic floor muscle assessment is highly recommended, mainly by surface electromyography (sEMG). Objective: To compare the electromyographic pelvic floor profile of postmenopausal women with and without UI. Methods: The sample consisted of postmenopausal women aged 50 to 70 years, divided into 2 groups of incontinent and continent women. All participants underwent clinical examination and 2 pelvic floor muscle assessments by sEMG (days 1 and 7). The following electromyographic parameters were analyzed: initial, between-contraction, and final rest; maximal voluntary contraction; endurance contraction; number of phasic peak contractions within a 10-second screen; precontraction; muscle reaction time to the onset of contraction (latency duration); and abdominal muscle co-contraction. Pearson’s chi-square test was used for descriptive analysis. Day-1 and day-7 sEMG values were compared using generalized estimating equation models, followed by post hoc Bonferroni’s correction. A P-value <.05 was considered significant. Results: Ninety-nine women were evaluated: 51 (51.5%) with UI and 48 (48.4%) without UI. Mean age was 60 (SD, 6.2) years. There was a high prevalence of stress UI, vaginal delivery, and overweight among women with UI. The sEMG results showed no significant between-group differences in the variables under study. Women with UI did not show precontraction. Latency duration was longer in incontinent than in continent women. Conclusions: The electromyographic findings suggest decreased precontraction activity and increased latency duration in postmenopausal women with UI. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Medicina. Programa de Pós-Graduação em Medicina: Ciências Médicas.
Coleções
-
Ciências da Saúde (9085)Ciências Médicas (1556)
Este item está licenciado na Creative Commons License