Mostrar el registro sencillo del ítem

dc.contributor.advisorSantos, Alexandre Ricardo dospt_BR
dc.contributor.authorMontero, Rodrigopt_BR
dc.date.accessioned2021-05-04T04:26:29Zpt_BR
dc.date.issued2021pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/220415pt_BR
dc.description.abstractEsta tese aborda a relação entre arte e testemunho a partir do cruzamento da noção de arte como gesto de contramedida e dos dilemas do testemunho no século XX. Para tal fim, são desenvolvidos dois caminhos teóricos e conceituais principais. Por um lado, desenvolve-se uma reflexão sobre a maneira como os genocídios e crimes de massa se inscrevem na história, na cultura e no senso comum da modernidade e da contemporaneidade, tomando como referência eventos como a Shoah, os genocídios em Ruanda e em Camboja e o terrorismo de Estado na Argentina. Nesse primeiro eixo se desenvolvem os conceitos de doutrina e interiores do desaparecimento, assim como as noções de sociedade midiatizada, ilusão de onicontemplação e cidadão espectador. Essas questões e conceitos são necessários para revelar os dilemas do testemunho. Pelo lado da arte, se desenvolve tanto a noção da arte como contramedida, quanto se faz uma revisão histórica para refletir sobre o modo como a arte e a cultura de massa contribuíram para a formação de um senso e de um imaginário sobre o horror. O encontro desses dois eixos teóricos principais é analisado a partir de um amplo e variado conjunto de obras, imagens, iniciativas e histórias. Entre elas se encontram: a série Los desastres de la guerra, de Goya; o filme Shoah, de Claude Lanzmann; as séries sobre Ruanda, de Alfredo Jaar; a filmografia de Rithy Panh sobre o regime do Khmer Vermelho; os usos memorialísticos das fotografias de identificação de prisioneiros na prisão S-21, em Camboja; as pinturas de Vann Nath, sobrevivente daquela prisão; os desenhos clandestinos produzidos nos guetos e nos campos de concentração e/ou de extermínio nazistas; a obra testemunhal de David Olère, membro do Sonderkommando em Auschwitz; e o Archivo negro de Jorge Julio López, preso e desaparecido durante a última ditadura argentina. Abordadas como contramedidas diante dos buracos negros, essas obras expõem tanto o valor que certos gestos artísticos apresentam para o testemunho, quanto a dimensão artística de certos gestos testemunhais.pt_BR
dc.description.abstractThis thesis investigates the relationship between art and testimony. Specifically, the analysis lies at the intersection between art as seen as an act of defiance and the dilemmas of testimony in the 20th century. For this, two main theoretical and conceptual paths are developed. First, a reflection is developed on the way in which genocides and mass crimes are assimilated by history, culture and common sense of modernity and contemporaneity. For that, events such as Shoah, genocides in Rwanda and Cambodia and state terrorism in Argentina are taken as references. In this first axis, the concepts of doctrine and interiors of disappearance are developed, as well as the notions of mediatized society, illusion of onicontemplation and citizen spectator. These questions and concepts are necessary to reveal the dilemmas of testimony. On the art side, both the notion of art as countermeasure is developed, as well as a historical review to reflect on how art and mass culture contributed to the formation of a sense and an imaginary about horror. The encounter of these two main theoretical axes is analyzed from a wide and varied set of works, images, initiatives and stories. Among them are: the series Los desastres de la guerra, by Goya; the film Shoah, by Claude Lanzmann; the Rwanda series, by Alfredo Jaar; Rithy Panh's filmography on the Khmer Rouge regime; the memorialistic uses of prisoner’s mugshots at S-21 prison in Cambodia; the paintings of Vann Nath, a survivor of that prison; the clandestine drawings produced in the ghettos and concentration and/or extermination nazi camps; the testimonial work of David Olère, a member of the Sonderkommando in Auschwitz; and the Archivo negro by Jorge Julio López, arrested and disappeared during the last Argentine dictatorship. Approached as countermeasures against black holes, these works expose both the value that certain artistic gestures present for the testimony, as well as the artistic dimension of certain testimonial gestures.en
dc.description.abstractEsta tesis aborda la relación entre el arte y el testimonio a partir de la intersección de la noción de arte en cuanto gesto de contramedida y los dilemas del testimonio en el siglo XX. Para eso, se desenvuelven dos caminos teóricos y conceptuales. Por un lado, se reflexiona sobre como los genocidios y los crímenes de masa se inscriben en la historia, la cultura y el sentido común de la modernidad y la contemporaneidad, tomando como referencia eventos como la Shoah, los genocidios en Ruanda y en Camboya y el terrorismo de Estado en Argentina. En ese primer eje se desarrollan los conceptos de doctrina e interiores de la desaparición, así como los de sociedad mediatizada, de ilusión de omnicontemplación y de ciudadano-espectador. Asuntos y conceptos necesarios para revelar los dilemas del testimonio. Del lado del arte, se desarrolla la noción de arte como contramedida y se realiza una revisión histórica para analizar cómo el arte y la cultura de masa contribuyeron para la formación de un sentido y de un imaginario sobre el horror. El encuentro de esos dos ejes teóricos principales a partir de un amplio y variado conjunto de obras, imágenes, iniciativas e historias. Entre las cuales se encuentran: la serie Los desastres de la guerra, de Goya; la película Shoah, de Claude Lanzmann; las series sobre Ruanda, de Alfredo Jaar; la filmografía de Rithy Panh dedicada al régimen del Khmer Rojo; los usos memorativos de las fotografías de identificación de prisioneros de la prisión S-21, en Camboya; las pinturas de Vann Nath, sobreviviente de esa prisión; los dibujos clandestinos producidos en los guetos y los campos de concentración y/o de exterminio nazis; la obra testimonial de David Olère, miembro del Sonderkommando de Auschwitz; y el Archivo negro de Jorge Julio López, detenido desaparecido de la última dictadura Argentina. Analizadas como contramedidas ante los agujeros negros, esas obras revelan tanto el valor que ciertos gestos artísticos pueden tener para el testimonio, como la dimensión artística de ciertos gestos testimoniales.es
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectArt gestureen
dc.subjectTestemunhopt_BR
dc.subjectGenocídiopt_BR
dc.subjectTestimonyen
dc.subjectDesaparecimento de pessoaspt_BR
dc.subjectGenocide and disappearanceen
dc.subjectMemóriapt_BR
dc.subjectMemoryen
dc.subjectGesto de artees
dc.subjectTestimonioes
dc.subjectGenocidio y desapariciónes
dc.titleEntre o necessário e o impossível : o testemunho, o gesto de arte e os buracos negrospt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.nrb001124823pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Artespt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Artes Visuaispt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2021pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


Ficheros en el ítem

Thumbnail
   

Este ítem está licenciado en la Creative Commons License

Mostrar el registro sencillo del ítem