Narrativas na Comunicação : a persistência mitogênica
Fecha
2020Autor
Otro título
Communication narratives : mtogenic persistence
Materia
Resumo
Este artigo questiona a persistência mitogênica nas narrativas comunicacionais contemporâneas e os modos de investigá-la. Para tanto, apresenta o sermo mythicus como a narrativa fundamental que orienta a experiência humana em todas as épocas e culturas. Pergunta-se sobre a eficácia simbólica das transposições do mito na mídia, situando o mito no contexto do imaginário, relacionando-o a schèmes, arquétipos e imagens simbólicas. Em seguida, descreve as mutações necessárias a um dado sermo mythicu ...
Este artigo questiona a persistência mitogênica nas narrativas comunicacionais contemporâneas e os modos de investigá-la. Para tanto, apresenta o sermo mythicus como a narrativa fundamental que orienta a experiência humana em todas as épocas e culturas. Pergunta-se sobre a eficácia simbólica das transposições do mito na mídia, situando o mito no contexto do imaginário, relacionando-o a schèmes, arquétipos e imagens simbólicas. Em seguida, descreve as mutações necessárias a um dado sermo mythicus para que seja possível sua sobrevivência nas instâncias da consciência social. Aventa-se que o mesmo processo de usura e degradação sofrido pelo mito dá origem a enganos que levam os estudos do imaginário a desvalorizarem o sermo mythicus. Conclui que o simbólico permanece vivo mesmo nas imagens empobrecidas das narrativas míticas enrijecidas na consciência social e que o papel do assim chamado mitólogo das Comunicações é desocultar os sentidos reprimidos do mito. Esse trabalho afilia-se à Teoria Geral do Imaginário, principalmente através de G. Durand e J.-J. Wunenburger. ...
Abstract
This article questions mythogenic persistence in contemporary communication narratives and the ways to investigate it. In order to achieve so, it presents sermo mythicus as the fundamental narrative that guides the human experience in all times and cultures. It questions the symbolic efficacy of myth transpositions in the media, situating it in the context of the imaginary, relating it to schèmes, archetypes and symbolic images. Subsequently, it describes the mutations necessary for a given ser ...
This article questions mythogenic persistence in contemporary communication narratives and the ways to investigate it. In order to achieve so, it presents sermo mythicus as the fundamental narrative that guides the human experience in all times and cultures. It questions the symbolic efficacy of myth transpositions in the media, situating it in the context of the imaginary, relating it to schèmes, archetypes and symbolic images. Subsequently, it describes the mutations necessary for a given sermo mythicus to survive in instances of social consciousness. It postulates that the same process of usury and degradation suffered by the myth gives rise to mistakes that lead the studies of the imaginary to devalue the sermo mythicus. It concludes that the symbolic remains alive even in the impoverished images of mythical narratives stiffened in social consciousness and that the role of the so-called Communications mythologist is to uncover the repressed meanings of myth. This work is affiliated to the General Theory of the Imaginary, mainly through G. Durand and J.-J. Wunenburger. ...
Resumen
Este artículo cuestiona la persistencia mitogénica en las narrativas comunicacionales contemporáneas y las formas de investigarla. Con este fin, presenta el sermo mythicus como la narrativa fundamental que guía la experiencia humana en todas las edades y culturas. Pregunta sobre la efectividad simbólica de las transposiciones del mito en los medios de comunicación, colocando el mito en el contexto de lo imaginario, relacionándolo con esquemas, arquetipos e imágenes simbólicas. Luego, describe l ...
Este artículo cuestiona la persistencia mitogénica en las narrativas comunicacionales contemporáneas y las formas de investigarla. Con este fin, presenta el sermo mythicus como la narrativa fundamental que guía la experiencia humana en todas las edades y culturas. Pregunta sobre la efectividad simbólica de las transposiciones del mito en los medios de comunicación, colocando el mito en el contexto de lo imaginario, relacionándolo con esquemas, arquetipos e imágenes simbólicas. Luego, describe las mutaciones necesarias para un sermo mythicus dado para que sea posible sobrevivir en los casos de conciencia social. Se sugiere que el mismo proceso de usura y degradación que sufre el mito da lugar a errores que llevan a los estudios de lo imaginario a devaluar el sermo mythicus. Concluye que lo simbólico permanece vivo incluso en las imágenes empobrecidas de narraciones míticas endurecidas en la conciencia social y que el papel del llamado mitólogo de las comunicaciones es revelar los significados reprimidos del mito. Este trabajo está afiliado a la Teoría general de lo imaginario, principalmente a través de G. Durand y J.-J. Wunenburger. ...
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Alceu : revista de comunicação, cultura e política. Rio de Janeiro. Vol. 20, n. 40 (jan./jul. 2020), p. 52-68.
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