Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorPassiani, Eniopt_BR
dc.contributor.authorRocha, Robson Peres dapt_BR
dc.date.accessioned2021-03-11T04:24:33Zpt_BR
dc.date.issued2020pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/218642pt_BR
dc.description.abstractA presente pesquisa procura entender as transformações sociais ocorridas no âmbito cultural a partir do rap e seus desdobramentos na formação de sujeitos políticos. O rap, desde seu início no Bronx, por meio de uma Estética Africanista, tem fornecido estratégias de sobrevivência para jovens marginalizados pela ordem vigente, se demonstrando, dessa forma, como uma importante prática de resistência para a cultura afrodiaspórica. No Brasil, o Racionais MC’s e seu paradigmático Sobrevivendo no inferno (1997) possibilitou não apenas a emancipação individual de seus membros, mas a formação de um sentimento comum na periferia tendo como horizonte a vida. Mais do que contar a história da periferia, o rap tem sido produtor de sujeitos que tomam parte da história, modificando seus destinos. Com as mudanças no contexto político e social pós anos 1990, novos questionamentos têm sido colocados ao rap: se, por um lado, o rap avançou como produto no mercado nos últimos anos, movimentando altos valores em vendas, vestuários, publicidade etc, por outro, sua fundamentação em princípios coletivos, tendo como horizonte a periferia, resiste a esse mesmo mercado (OSUMARE, 2007), um jogo de poder cujo rapper participa ativamente. Partindo dessa perspectiva, tomamos como norte a seguinte questão: Qual a contribuição do rap na formação de sujeitos políticos e que política fazem os rappers em seu contexto? Para tanto, optamos por abordar o assunto a partir do cotidiano vivido, investigando sob o ponto de vista do sujeito. A pesquisa se configura como qualitativa. Procuro, a partir de entrevistas narrativas, participação observante e análise da performance, coletar dados da história de vida, assim como das práticas cotidianas dos rappers na região metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Como resultado a pesquisa demonstra que o rap produz regimes democráticos na periferia por meio de manifestações públicas, assim como instaura uma política estruturada sobre laços de amizade, possibilitando aos sujeitos históricos que produzam e se apropriem de sua narrativa.pt_BR
dc.description.abstractThis research seeks to understand the social transformations that take place in the cultural sphere of Rap and their consequences on the development of political subjects. Rap music, since its beginning in the Bronx, through an Africanist aesthetic, has provided survival strategies for young people marginalized by the current order, thus demonstrating itself as an important resistance practice for the aphrodiaspore culture. In Brazil, Racionais MC's and its paradigmatic Sobrevivendo no Inferno (1997) enabled not only the individual emancipation of its members but the establishment of a common feeling in the periphery with life as its horizon. More than telling the story of the periphery, Rap has been a producer of subjects who take part in history, changing their destinies. With the changes in the political and social context after the 1990s, new questions have been posed to Rap: whether, on the one hand, Rap has advanced as a product on the market in recent years, moving high values in sales, clothing, advertising, etc., on the other, its foundation in collective principles, having the periphery as its horizon, resists this same market (OSUMARE, 2007), a game of power in which the rapper participates actively. From this perspective, we take the following question as a guide: What is the contribution of Rap in the formation of political subjects and what politics do rappers make in their context? For this, we chose to approach the subject from the daily experience, investigating from the subject's point of view. The is qualitative research in which, from narrative interviews, observant participation, and performance analysis, I try to collect life history data, as well as the daily practices of rappers in the metropolitan region of Porto Alegre, in Rio Grande do Sul. As a result, research shows that Rap produces democratic regimes in the periphery through public manifestations, as well as establishing a structured policy on bonds of friendship, allowing historical subjects to produce and take ownership of their narrative.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectRap (Música)pt_BR
dc.subjectRapen
dc.subjectSubjectsen
dc.subjectSujeito políticopt_BR
dc.subjectCulturapt_BR
dc.subjectPoliticsen
dc.subjectNarrativas pessoaispt_BR
dc.subjectCultureen
dc.subjectLife narrativeen
dc.subjectEstéticapt_BR
dc.subjectCultura afropt_BR
dc.subjectAfricanist Aestheticsen
dc.subjectSociologiapt_BR
dc.subjectPorto Alegre, Região Metropolitana de (RS)pt_BR
dc.titleVoz, batida e movimento : narrativas de vida e a formação de sujeitos no rappt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001123355pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Sociologiapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2020pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples