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dc.contributor.advisorIndrusiak, Elaine Barrospt_BR
dc.contributor.authorMenegotto, Fernanda Nunespt_BR
dc.date.accessioned2021-03-11T04:22:56Zpt_BR
dc.date.issued2020pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/218585pt_BR
dc.description.abstractEsta dissertação analisa a adaptação seriada homônima (Hulu, 2017-) do romance The Handmaid’s Tale (1985), de Margaret Atwood, para responder a duas questões norteadoras: primeiro, de que maneira as protagonistas de cada obra (a de Atwood e a do Hulu) se relacionam com uma tradição de distopias literárias mais ampla e segundo, se compreender o formato serial da televisão estadunidense contemporânea pode ajudar a explicar as escolhas feitas na adaptação quanto à caracterização da protagonista. Embora o romance de Atwood tenha sido objeto constante de escrutínio acadêmico desde sua publicação, sua adaptação representa um objeto potencialmente rico para o estudo de duas tendências contemporâneas que ainda não foram suficientemente exploradas: a distopia televisiva e a adaptação de obras literárias para o formato serial favorecido na televisão dos Estados Unidos, o qual foi descrito por Jason Mittell como um modelo potencialmente "infinito" de contar histórias e que, assim, é muito diferente das "adaptações clássicas" britânicas para as quais os estudos de adaptação se voltaram quando estudaram a televisão. A partir das contribuições de estudiosos da adaptação que discutem a especial relevância de condicionantes do contexto-alvo para as escolhas feitas por aqueles que adaptam obras anteriores, esta dissertação examina a The Handmaid’s Tale do Hulu frente a um corpus que busca descrever as características da televisão seriada estadunidense. Neste trabalho, a Offred do Hulu é comparada à sua equivalente no romance de Atwood, mas a intenção não é simplesmente encontrar semelhanças e diferenças, e sim buscar interpretá-las a partir de um entendimento mais amplo do contexto televisivo para o qual a adaptação foi concebida. Nesse sentido, espera-se que esta pesquisa contribua não apenas para o debate sobre o romance de Atwood e sua celebrada adaptação, mas também para uma discussão mais ampla quanto ao impacto do formato seriado no processo de adaptação de formas mais autônomas, como o romance, bem como quanto ao efeito do cruzamento entre distopia e televisão – especialmente considerando-se a centralidade do melodrama na segunda, conforme explorado por Linda Williams – nas características da primeira.pt_BR
dc.description.abstractThis thesis analyzes Hulu’s 2017 homonymous serial adaptation to Margaret Atwood’s The Handmaid's Tale (1985) in order to address two guiding questions: first, how the protagonists of each work (Atwood’s and Hulu’s) relate to a wider tradition of literary dystopias and, second, whether understanding the serial format of contemporary American television can help explain the choices made in the adaptation regarding the protagonist’s characterization. While Atwood’s novel has been the object of constant academic scrutiny since its publication, its adaptation presents a potentially rich object for the study of two contemporary trends that have been left mostly unexplored: dystopian television and the adaptation of literary works to the serial televisual format preferred in the United States, which has been described by Jason Mittell as a potentially "infinite" model of storytelling and is, thus, very different from the British "classic adaptations" to which adaptation studies have turned when exploring television. Following the contributions of adaptation scholars who discuss the particular relevance of target-context conditioners for the choices made by adapters of previous works, this thesis examines Hulu’s The Handmaid’s Tale against a corpus of writing that attempts to describe the characteristics of U.S. serial television storytelling. In this work, Hulu’s Offred is compared to her counterpart in Atwood’s novel, but the intention is not simply to find similarities and differences, but to try to interpret these based on a wider understanding of the televisual context for which the adaptation was conceived. In this sense, the research conducted here will hopefully contribute not only to the debate regarding Atwood’s novel and its celebrated adaptation, but also to a larger discussion encompassing how the serial format impacts the process of adaptation of more self-contained forms, such as that of the novel, and of how the intermingling of dystopia and television—especially considering the centrality of melodrama in the latter, as explored by Linda Williams—impacts the characteristics of the former.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoengpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectThe Handmaid’s Taleen
dc.subjectAtwood, Margaret, 1939-. The handmaid's tale : Crítica e interpretaçãopt_BR
dc.subjectDystopiaen
dc.subjectDistopiapt_BR
dc.subjectAdaptação para televisãopt_BR
dc.subjectDystopian televisionen
dc.subjectLiteratura inglesapt_BR
dc.subjectSerial televisionen
dc.subjectAdaptationen
dc.titleFrom offred to June Osborne : The Handmaid’s tale, dystopian television and literary adaptationpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001122948pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Letraspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Letraspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2020pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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