Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorFlores, Valdir do Nascimentopt_BR
dc.contributor.authorAguirre, Mariana da Silvapt_BR
dc.date.accessioned2021-01-30T04:18:01Zpt_BR
dc.date.issued2020pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/217625pt_BR
dc.description.abstractQuando as discussões sobre o papel do tradutor e de como suas escolhas interferem no resultado começaram a ganhar destaque nos Estudos de Tradução, teorias com a da Retradução começaram a crescer na área. Neste trabalho, trazemos a visão de Antoine Berman sobre este tema, que com a publicação em 1990 do artigo A retradução como espaço da tradução, defendeu que toda a tradução após a primeira tradução de uma obra seria retradução. Berman criou hipóteses para tentar entender o porquê de traduções envelhecerem e novas precisarem ser feitas. Nosso objetivo é tentar entender o que significa essa necessidade de novas retraduções e, para isso, propomos um olhar enunciativo para a retradução, mobilizando os conceitos de Émile Benveniste em O aparelho formal da enunciação, de 1970. Essa aproximação de dois campos nem sempre ligados, Estudos de Tradução e Estudos da Linguagem pode resultar em uma expansão tanto de como a tradução é estudada e compreendida, quanto em uma expansão da linguística enunciativa. Logo, neste trabalho pretende-se avaliar como uma análise enunciativa do ato de tradução, que leva em conta locutor, recursos linguísticos e situação, pode nos ajudar a entender, dentro dos Estudos de Tradução, se a temporalidade da retradução e o papel do tradutor podem influenciar na produção de novas retraduções. Para isso, fazemos uma releitura da retradução de Berman (2007) sob a ótica da enunciação de Benveniste (1989). Em seguida, propomos um princípio de análise da retradução. Aplicamos nosso modelo na obra de William Faulkner, As I Lay Dying, publicada em 1930, e nas suas retraduções para o português brasileiro, sob o título de Enquanto Agonizo. A primeira de 1973, por Hélio Pólvora para a editora Expansão Cultural e, a segunda, de 2001, por Wladir Dupont para a editora Mandarim. Concluímos que o papel do tradutor é importante como mobilizador da língua e, além disso, a temporalidade pressuposta em cada uma das retraduções apresentam influência no resultado do trabalho, já que, a cada nova enunciação, o retradutor-autor se enuncia propondo, a cada vez, uma nova relação do texto com o leitor.pt_BR
dc.description.abstractWhen the discussions about the translator’s role and how their choices affect the results began to gain prominence in the Translation Studies, theories such as retranslation began to grow in the field. In this study, we bring Antoine Berman’s perspective on this subject. With the publication in 1990 of the article La retraduction comme espace de la traduction, Berman defended that all translation after the first translation of a work would be its retranslation. The author came up with a hypothesis to try to understand why translations age, and new ones need to be done. Our aim is to try to understand the meaning of this need for retranslations. To achieve that, we propose an enunciative look at retranslation, mobilizing the concepts presented by Émile Benveniste in his paper The formal apparatus of enunciation, 1970. The approximation between the two fields, not always connected, namely Translation Studies and Language Studies can both contribute to a better understanding of how translation is studied and understood and broaden the scope of enunciative linguistics. Therefore, in this study, we intend to evaluate how an enunciative analysis of the translation act that takes into account speaker, linguistic resources, and the situation may help us to understand, within Translation Studies, whether the retranslation’s temporality and the translator’s role may influence the production of new retranslations. For this, we reread Berman’s (2007) retranslation from the perspective of Benveniste’s enunciation (1989). Then, we propose a principle of analysis of retranslation. We applied our model to William Faulkner’s novel, As I Lay Dying, published in 1930, and in its retranslations into Brazilian Portuguese, under the title of Enquanto Agonizo. The first published in 1973, translated by Hélio Pólvora and the second, in 2001, by Wladir Dupont. We conclude that the translator’s role is essential as a language mobilizer and, besides, the temporality assumed in each of the retranslations influences the result of the work, since, with each new enunciation, the translator-author enunciates themselves proposing, each time a new relationship between the text and the reader.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectRetraduçãopt_BR
dc.subjectRetranslationen
dc.subjectTeoria da enunciaçãopt_BR
dc.subjectEnunciation Theoryen
dc.subjectEstudos de traduçãopt_BR
dc.subjectTranslation Studiesen
dc.subjectÉmile Benvenisteen
dc.subjectAntoine Bermanen
dc.titleRetradução e enunciação : a temporalidade do traduzirpt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001122108pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Letraspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2020pt_BR
dc.degree.graduationLetras: Habilitação em Tradutor Português e Inglês: Bachareladopt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples