Educa-me ou te mato!
Fecha
2019Autor
Otro título
¡Edúcame o te mato!
Educate me or I will kill you!
Materia
Resumo
Temos pensado que a repetição da errância e da marginalidade na trajetória escolar de meninos e meninas que chegam à socioeducação acaba colocando a escola em um lugar complicado, um real não simbolizado em suas vidas. Ao não estarem incluídos nos sonhos e nas utopias educativas de nosso país, ao não serem sonhados como sujeitos educáveis e escolarizáveis, lhes apresentamos, enquanto sociedade, o que eles verbalizam: suas vidas se reduzem a matar ou morrer, ou seja, se encontram com o real da m ...
Temos pensado que a repetição da errância e da marginalidade na trajetória escolar de meninos e meninas que chegam à socioeducação acaba colocando a escola em um lugar complicado, um real não simbolizado em suas vidas. Ao não estarem incluídos nos sonhos e nas utopias educativas de nosso país, ao não serem sonhados como sujeitos educáveis e escolarizáveis, lhes apresentamos, enquanto sociedade, o que eles verbalizam: suas vidas se reduzem a matar ou morrer, ou seja, se encontram com o real da morte. Nesse contexto, abrimos algumas questões que irão nortear este artigo: o que se passa com esses adolescentes que migram da instituição escolar para a socioeducativa? O que temos feito, ou deixado de fazer, para que esses jovens não colem na escola e não se interessem pelo crime? Por que acabam por fazer suas trajetórias de vida junto ao tráfico e não nos bancos escolares? Qual a transmissão que aí não se faz? Que jovens a escola brasileira considera como “seus”? ...
Resumen
Hemos pensado que la repetición de la equivocación y de la marginalidad en la trayectoria escolar de niños y niñas que llegan a la socioeducación termina por dejar la escuela en un lugar complicado, un real no simbolizado en sus vidas. Al no estar incluidos en los sueños y en las utopías educativas de nuestro país, al no ser soñados como sujetos educables y escolarizables, les presentamos, como sociedad, lo que ellos verbalizan: sus vidas se reducen a matar o a morir, o sea, se encuentran con e ...
Hemos pensado que la repetición de la equivocación y de la marginalidad en la trayectoria escolar de niños y niñas que llegan a la socioeducación termina por dejar la escuela en un lugar complicado, un real no simbolizado en sus vidas. Al no estar incluidos en los sueños y en las utopías educativas de nuestro país, al no ser soñados como sujetos educables y escolarizables, les presentamos, como sociedad, lo que ellos verbalizan: sus vidas se reducen a matar o a morir, o sea, se encuentran con el real de la muerte. En ese contexto, abrimos algunas cuestiones que van a guiar el presente artículo: ¿Qué pasa con esos adolescentes que migran de la institución escolar a la institución socioeducativa? ¿Qué hemos hecho, o dejado de hacer, para que esos jóvenes no se interesen por en la escuela y se interesen más por el crimen? ¿Por qué acaban por tener sus trayectorias de vida junto al tráfico, pero no en los bancos escolares? ¿Cuál es la transmisión que no se hace? ¿Qué jóvenes la escuela brasileña les considera como “suyos”? ...
Abstract
We have thought that the repetition of the wandering and the marginality in educational trajectory of boys and girls who arrive at socio-education ends up putting the school in a complicated status, a real not symbolized in their lives. By not being included in the educational dreams and utopias of our country, by not being dreamed as educable and schooling subjects, we present to them, as a society, what they verbalize: their lives are reduced to killing or dying, that is, they meet the real o ...
We have thought that the repetition of the wandering and the marginality in educational trajectory of boys and girls who arrive at socio-education ends up putting the school in a complicated status, a real not symbolized in their lives. By not being included in the educational dreams and utopias of our country, by not being dreamed as educable and schooling subjects, we present to them, as a society, what they verbalize: their lives are reduced to killing or dying, that is, they meet the real of death. In this context, some questions that will guide this article are presented: What happens to these adolescents who migrate from school to the socioeducational institution? What have we done, or failed to do, so that these young people do not stick to school and are more interested in crime? Why do they end up doing their life trajectories with the traffic, not with the school seats? What is the transmission that is not there? What young people does the Brazilian school consider as “theirs”? ...
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Estilos da clínica : revista sobre a infância com problemas. São Paulo. Vol. 24, n. 1 (2019), p. 62-70
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