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dc.contributor.authorCarvalho, Eros Moreira dept_BR
dc.date.accessioned2020-11-24T04:11:37Zpt_BR
dc.date.issued2020pt_BR
dc.identifier.issn0101-3173pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/215405pt_BR
dc.description.abstractA tese da mente estendida sustenta que alguns estados mentais e processos cognitivos se estendem para além do cérebro e do corpo do indivíduo. Itens externos ao organismo ou ações envolvendo a exploração ou manipulação do ambiente externo podem constituir, em parte, alguns estados mentais ou processos cognitivos. No artigo inaugural de Clark e Chalmers, “The Extended Mind”, essa tese recebe apoio do princípio da paridade e do externismo ativo. No artigo dos filósofos, é dada maior ênfase ao princípio da paridade, o qual é apresentado como neutro em relação à natureza da cognição. Seria uma vantagem que as extensões propostas não envolvessem uma reforma da nossa concepção pré-teórica de cognição. Neste texto, propõe-se que maior ênfase seja dada ao externismo ativo, o qual não é neutro em relação à natureza da cognição. A cognição é elaborada como adaptação bem-sucedida a uma tarefa específica. Embora esse movimento possa parecer desvantajoso, ele é necessário para a correta compreensão e defesa do caso Otto. Além disso, o princípio da paridade não dá conta da crítica de Weiskopf de que os registros no caderno de notas de Otto não são responsivos a razões. Para responder a essa crítica, é necessário mobilizar o externismo ativo e a consequente compreensão da cognição que ele envolve.pt_BR
dc.description.abstractThe extended mind thesis claims that some mental states and cognitive processes extend onto the environment. Items external to the organism or exploratory actions may constitute in part mental states and cognitive processes. In Clark and Chalmers’ original paper, ‘The Extended Mind’, this thesis receives support from the parity principle and from the active externalism. In their paper, more emphasis is given to the parity principle, which is presented as neutral regarding the nature of cognition. It would be advantageous to maintain that extended mental states and processes do not require a reform of our pre-theoretical view of cognition. In the present paper, I submit that we should give more emphasis on the active externalism, which, I argue, is not neutral regarding the nature of cognition. Cognition is viewed as successful adaptation to a specific task. Although this move may seem at first disadvantageous, it is necessary for the correct understanding and justification of Otto case as an example of extended mental state. Additionally, the parity principle cannot handle Weiskopf ’s criticism that information registered in Otto’s notebook is not responsive to reasons. In order to address this criticism, we need to appeal to active externalism and its corresponding view of cognition.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.relation.ispartofTrans-form-ação : revista de filosofia. Marília, SP. Vol. 43, n. 3 (jul./set. 2020), p. 143-165pt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectCogniçãopt_BR
dc.subjectExtended mind thesisen
dc.subjectParity principleen
dc.subjectMentept_BR
dc.subjectTeoria da mentept_BR
dc.subjectActive externalismen
dc.subjectFilosofiapt_BR
dc.subjectThe mark of cognitionen
dc.subjectResponsive beliefsen
dc.titleA Tese da mente estendida à luz do externismo ativo : como tornar Otto responsivo a razões?pt_BR
dc.title.alternativeThe extended mind thesis in light of active externalism : how to render Otto responsive to reasons?en
dc.typeArtigo de periódicopt_BR
dc.identifier.nrb001118384pt_BR
dc.type.originNacionalpt_BR


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