Análise do processo de contratação e capacitação nas startups da região metropolitana de Porto Alegre

Abstract

O presente estudo tem por objetivo analisar as práticas e políticas de contratação e capacitação empregadas pelas startups de TI na região metropolitana de Porto Alegre, visando manter uma equipe que atenda às necessidades da organização. Sabe-se que as Startups vivem em um ambiente de incerteza no qual faz-se necessário compreender como lidam com estes aspectos juntamente a uma gestão de recursos humanos. Para tal, realizou-se um estudo qualitativo com 9 gestores de organizações. Assim, através de entrevistas com roteiro semiestriturado foi possível identificar as principais similaridades, dificuldades e diferenciais que cada empresa utiliza no processo de divulgação e seleção de novos colaboradores. Além disso, as principais técnicas, políticas e práticas para desenvolvimento de colaboradores através de recursos financeiros limitados e, por fim, como ocorre o turn-over e desligamento dessas pessoas. Através de quais métodos as Startups pesquisadas evitam e lidam com o turn-over e realizam o processo de desligamento da forma mais adequada.

This study aims to analyze the hiring and training practices and policies employed by IT startups in the metropolitan region of Porto Alegre, aiming to maintain a team that meets the needs of the organization. Startups are known to live in an environment of uncertainty in which it is necessary to understand how they deal with these aspects together with human resources management. To this end, a qualitative study was conducted with 9 managers of organizations. Thus, through interviews with semi-structured script it was possible to identify that Startups have as common the need to operate with a low cost control for the operation of HR processes, using recruitment processes basically online and sharing the main development actions of the team with the leaders and managers. Thus, as a chain effect preserving the autonomy of each area, they can foster the development of employees. Finally, as these people turn over and leave, they tend to be motivated by external factors such as higher wages or job opportunities in other countries. However, the majority of respondents stated that they seek to understand each reason for leaving in particular through shutdown conversations, trying to assimilate as much as possible what can be improved in the company.