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dc.contributor.advisorSilva, Rosane Azevedo Neves dapt_BR
dc.contributor.authorKanhgág, Rejane Paféjpt_BR
dc.date.accessioned2020-08-07T03:37:02Zpt_BR
dc.date.issued2020pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/212727pt_BR
dc.description.abstractAs especificidades culturais na saúde colocam inúmeros desafios, entre eles a necessidade de formação adequada dos profissionais na área de saúde mental. Este trabalho de conclusão propõe refletir sobre as questões relativas às causas do sofrimento dos indígenas, que continuam em grande medida tão desconhecidos quanto a nossa riqueza étnica e cultural. A partir da experiência, tanto das dificuldades, quanto das superações de ser ​kanhgág, da marca tribal ​kamê​, conectada com o mundo espiritual do meu povo e ao mesmo tempo estar no espaço da universidade, reflito sobre como compreendemos a nossa “saúde mental” de forma distinta do ​fóg​. Na escrita deste relato vou tecendo as tramas do cesto, entre as minhas conversas com os ​kófas​, na aldeia. Por nossa conexão sagrada com a natureza quando a mesma é tratada como mercadoria nos causa adoecimento, quando a Mãe Terra não tem mais forças para produzir e é abandonada, meu povo a chama para que não nos falte e volte a ter vida, nos dar vida para continuarmos fortes na nossa luta, que é constante. Quando nossas crianças nascem, enterramos o umbigo na porta da nossa casa, isso, para que os espíritos dos nossos ​kósig (filhos) não sejam capturados pelos ​vênh-kuprîg kórég (espíritos ruins). O vínculo com o território é tão forte que quando a pessoa ​kanhgág morre, ela tem que voltar para sua terra de origem. A quebra desse e de outros tantos preceitos culturais pode nos trazer sofrimento psicológico, assim como nos separar de nossos filhos. Por meio dessa trança entre relatos e vivências, busco trazer as particularidades da nossa cultura kanhgág me propondo a pensar uma psicologia kanhgág​, direcionada a nossa forma de ser e estar no mundo, trazendo a nossa noção de ​Kanhgág êg my há para que o “povo da mercadoria” entenda nossas práticas originárias de saúde não somente no contexto das aldeias, mas também na universidade, território onde resistimos e existimos.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectSaúde mentalpt_BR
dc.subjectPovos indígenaspt_BR
dc.subjectDiversidade culturalpt_BR
dc.subjectMaternidadept_BR
dc.subjectRelações étnicas e raciaispt_BR
dc.subjectAtenção à saúdept_BR
dc.subjectPsicologia socialpt_BR
dc.titleKanhgang Êg My Há : para uma psicologia Kaingangpt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001116972pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Psicologiapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2020pt_BR
dc.degree.graduationPsicologiapt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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