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dc.contributor.advisorFurtado, Thaís Helenapt_BR
dc.contributor.authorCruz, Glauber Saraivapt_BR
dc.date.accessioned2020-07-16T03:38:38Zpt_BR
dc.date.issued2019pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/211961pt_BR
dc.description.abstractA presente pesquisa tem por objetivo compreender como as questões de raça e masculinidade na sociedade brasileira são representadas no filme “Cidade de Deus” através dos personagens Bené, Mané Galinha, Zé Pequeno e Buscapé. Para chegar à resposta deste questionamento, o estudo tem como objetivos específicos: 1) entender como se dá a construção das masculinidades no meio social e, numa perspectiva mais recortada, das masculinidades negras no contexto brasileiro; 2) entender como o processo de representação opera no meio social e 3) entender como o cinema brasileiro se relaciona com a discussão racial. Como base teórica, discuto a construção social das masculinidades, a perspectiva interseccional, os conceitos relacionados pas representações culturais, a presença da população negra no cinema brasileiro e o papel do cinema na manutenção das trocas sociais. Em termos metodológicos, utilizo como aporte teórico a Análise de Discurso. Defino o universo do filme como uma Formação Discursiva, que nomeio como “Discurso dos homens negros de ‘Cidade de Deus’”. Sob esse escopo, analiso o discurso de quatro personagens do filme - Bené, Mané Galinha, Zé Pequeno e Buscapé - com o intuito de identificar as posições-sujeito que cada um desses personagens ocupa dentro da FD e quais os sentidos acionados por essas posições. Na análise, identifiquei ao todo dez posições-sujeito diferentes ocupadas pelos personagens. Bené ocupa duas posições-sujeito (homem negro pacificador e homem negro deslocável); Mané Galinha ocupa três posições-sujeito (homem negro dissonante, homem negro mais velho e homem negro cambiante); Zé Pequeno ocupa quatro posições-sujeito (homem negro poderoso, homem negro mais velho, homem negro machista e homem negro vaidoso); Buscapé ocupa duas posições-sujeito (homem negro dissidente e homem negro subjetivado). De todos os personagens, Zé Pequeno é o personagem que mais ocupa posições-sujeito. A posição-sujeito de homem negro poderoso, ocupada apenas por ele, é a que mais possui sequências discursivas, sendo, portanto, a que mais se apresenta no filme. Os sentidos dessa posiçãosujeito são fortemente vinculados à violência, fazendo com que esse aspecto tenha um grande destaque na narrativa. Entendi, por fim, que as masculinidades negras em “Cidade de Deus” são representadas de forma plural, porém encobertas por um discurso de violência semelhante ao vinculado, recorrentemente, aos homens negros.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectCidade de Deus (Filme)pt_BR
dc.subjectMasculinidadept_BR
dc.subjectNegropt_BR
dc.title“Sou sujeito-homem!” : a representação das masculinidades negras no filme “Cidade de Deus”pt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001115897pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Biblioteconomia e Comunicaçãopt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2019pt_BR
dc.degree.graduationComunicação Social: Habilitação em Jornalismopt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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