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dc.contributor.advisorFlores, Valdir do Nascimentopt_BR
dc.contributor.authorSilva, Charlies Uilian de Campospt_BR
dc.date.accessioned2020-07-08T03:43:02Zpt_BR
dc.date.issued2020pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/211537pt_BR
dc.description.abstractEste trabalho de pesquisa consiste em uma abordagem teórica a respeito do pensamento de Émile Benveniste, com especial interesse naquilo que chamamos de Teoria da enunciação e de Semiologia da língua. Habitualmente compreendidas como momentos distintos da produção benvenistiana, nossa hipótese parte da ideia de que esses dois estágios teóricos estejam correlacionados e nosso objetivo é evidenciar como uma reflexão está atrelada à outra. Além disso, procuramos explicitar os desdobramentos éticos oriundos dessa discussão. A fim de atingir nossos objetivos, partimos da seguinte pergunta: o que é, afinal de contas, a interpretância da língua? Para responder a esse questionamento, procedemos à leitura de cinco diferentes artigos indexados na plataforma Sucupira, a fim de entender como a interpretância é compreendida no debate acadêmico da Linguística brasileira. Ademais, propusemos um percurso de leitura circunscrito aos Problemas Gerais de Lingüística I e II, a de delimitar e compreender a interpretância da língua proposta por Émile Benveniste. Para realizar nosso cotejo com a perspectiva enunciativa da obra benvenistiana, elaboramos um novo percurso textual, passando pelos artigos que teorizam acerca do sistema pronominal e finalmente propõem as categorias de pessoa, tempo e espaço como as bases fundantes da atividade enunciativa. Nossa leitura permitiu identificar que os signos vazios da língua – com especial destaque as categorias de pessoa, tempo e espaço – são o elo teórico entre a Semiologia da língua e a Teoria da enunciação. De um lado, os signos vazios são os elementos necessários e suficientes para que haja a atividade enunciativa e, de outro, consistem em uma relação específica que a língua tem consigo mesma, criando um nível intermediário de acesso do homem ao universo do discurso. Percebemos, além disso, que os signos vazios estão presentes na constante relação entre o geral e o específico, característica marcante do pensamento benvenistiano. Esses signos também possuem um valor ético no interior da reflexão de Benveniste, pois possibilitam ao homem o acesso ao outro. A partir de tais constatações, acreditamos que nosso trabalho possa contribuir para orientar uma nova possibilidade de leitura e ensino do pensamento de Benveniste no Brasil.pt_BR
dc.description.abstractCe travail de recherche consiste en une approche théorique de la pensée d'Émile Benveniste, avec un intérêt particulier pour ce que nous appelons la Théorie de l'énonciation et la Sémiologie de la langue. Habituellement compris comme des moments distincts de la production benvenistien, notre hypothèse part de l'idée que ces deux étapes théoriques sont corrélées et notre objectif est de montrer comment une réflexion est liée à l’autre. En outre, nous cherchons à clarifier les développements éthiques découlant de cette discussion. Pour atteindre nos objectifs, nous partons de la question suivante: qu'est-ce que l'interprétance de la langue après tout? Pour répondre à cette question, nous avons lu cinq articles différents indexés dans la plateforme Sucupira afin de comprendre comment l'interprétance est comprise dans le débat académique de la Linguistique brésilienne. De plus, nous avons proposé un parcours de lecture circonscrit aux Problèmes de Linguistique Générale I et II, afin de délimiter et comprendre l'interprétance de la langue proposée par Émile Benveniste. Pour faire notre comparaison avec la perspective énonciative de l'œuvre benvenistien, nous avons élaboré un nouvelle itinéraire textuelle, en parcourant les articles qui théorisent sur le système pronominal et proposent finalement les catégories de personne, de temps et d'espace comme bases fondamentales de l'activité énonciative. Notre lecture nous a permis d'identifier que les signes vides du langage – avec un accent particulier sur les catégories de personne, de temps et d'espace – sont le lien théorique entre la Sémiologie de la langue et la Théorie de l'énonciation. D'une part, les signes vides sont les éléments nécessaires et suffisants pour l'activité énonciative et, d'autre part, ils consistent en une relation spécifique que la langue entretient avec elle-même, créant un niveau intermédiaire d'accès de l'homme à l'univers du discours. On se rend également compte que les signes vides sont présents dans la relation constante entre le général et le spécifique, caractéristique de la pensée benvenistien. Ces signes ont également une valeur éthique dans la réflexion de Benveniste, car ils permettent à l'homme d'accéder à l'autre. Enfin, nous pensons que notre travail peut servir de nouvelle possibilité pour lire et enseigner Benveniste au Brésil.fr
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectBenveniste, Emile, 1902-1976pt_BR
dc.subjectThéorie de l'énonciationfr
dc.subjectTeoria da enunciaçãopt_BR
dc.subjectCatégories de temps, espace et personnefr
dc.subjectSémiologie de la languefr
dc.subjectSemiologiapt_BR
dc.subjectSigno lingüísticopt_BR
dc.subjectInterprétance de la languefr
dc.subjectSignes videsfr
dc.subjectLinguísticapt_BR
dc.subjectLinguagem e línguaspt_BR
dc.titleDa reflexão sobre os pronomes à proposição semiológica da interpretância da língua : os signos vazios como elo teórico no pensamento de Émile Benvenistept_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.nrb001115010pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Letraspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Letraspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2020pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


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