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dc.contributor.advisorVictora, Ceres Gomespt_BR
dc.contributor.authorSilva, Ana Paula Oliveira dapt_BR
dc.date.accessioned2020-03-11T04:16:53Zpt_BR
dc.date.issued2020pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/206614pt_BR
dc.description.abstractEste trabalho analisa, sob a ótica da Antropologia do Corpo e da Saúde, o vaginismo, uma condição sexual feminina que gera dor e impossibilidade de penetração vaginal e que impacta não só na satisfação sexual feminina, como também pode interferir em outras esferas da vida de mulheres. A partir de vinte e quatro relatos expostos em blogs e em quatro entrevistas com mulheres que foram diagnosticadas, ou se auto-diagnosticaram com vaginismo, foram analisados diferentes aspectos que a condição suscita, entre eles: o “sentir-se mulher”, as dificuldades da busca por cura, as relações com profissionais da saúde e o impacto da internet na experiência do vaginismo. Observou-se, a partir das falas das mulheres que, além da dor relacionada a condição em si, existe também um sofrimento pelo fato desta ser uma condição prolongada que, é deslegitimada por profissionais da Medicina. Nesse contexto, os blogs e grupos do Facebook tornam-se uma fonte fundamental na busca por informações e, principalmente, pelo reconhecimento do sofrimento. A falas femininas indicam que serem mulheres cisgênero nem sempre é suficiente para o se reconhecerem enquanto mulheres, e que o sentimento do feminino passa pela capacidade de serem penetradas e não sentirem dor na relação sexual.pt_BR
dc.description.abstractThis monograph takes the perspective of Anthropology of Health and the Body, to analyze vaginismus, a female sexual condition that causes pain and prevents vaginal penetration. To that end, we collected twenty-four posts on blogs about the condition, and carried out four interviews with women who were diagnosed by professionals, or self-diagnosed with vaginismus. The four most recurrent topics discussed were: how vaginismus make them feel a like a “failure of a woman"; their search for treatment and cure; their relationship with health professionals; and the impact of the internet on their experience of vaginismus. We observed that for them, feeling female is more than having a female body and reproductive organs, it entails the possibility of having painless sexual penetration. In addition to that, vaginismus, as a long term, condition, means much more than pain. There is also suffering from the fact that they feel delegitimized by medical professionals. In that context, blogs and Facebook groups become a crucial source of information and, especially, in the recognition of their suffering.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectVaginismopt_BR
dc.subjectVaginismusen
dc.subjectMulher : Sexualidadept_BR
dc.subjectSexual conditionen
dc.subjectCondição femininapt_BR
dc.subjectProlonged conditionen
dc.subjectAntropologia do corpo e da saúdept_BR
dc.titleDores e prazeres : a experiência de mulheres com o vaginismo como uma condição de longa duraçãopt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001113426pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2020pt_BR
dc.degree.graduationCiências Sociais: Bachareladopt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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