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dc.contributor.advisorKruel, Luiz Fernando Martinspt_BR
dc.contributor.authorBracht, Cláudia Gomespt_BR
dc.date.accessioned2020-01-31T04:12:12Zpt_BR
dc.date.issued2019pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/205157pt_BR
dc.description.abstractContexto: O treinamento aeróbico tem se mo4strado efetivo em melhorar o controle do diabetes mellitus tipo 2 (DM2). Nos últimos anos, este modelo de treinamento tem sido investigado em meio aquático, se mostrando uma alternativa terapêutica interessante. Porém, o papel da progressão das variáveis do treinamento sobre o controle do DM2 não está totalmente elucidado. Objetivo: Comparar os efeitos de dois programas de treinamento aeróbico no meio aquático (caminhada/corrida em piscina rasa), sendo um realizado com progressão e um sem progressão, no controle do DM2. Delineamento: Ensaio clínico randomizado, com duas intervenções em paralelo. Métodos: Indivíduos com DM2, de ambos os sexos, com idade entre 40 e 70 anos, foram randomizados entre os grupos de treinamento aeróbico aquático realizado com progressão (TAP) e treinamento aeróbico aquático sem progressão (TAS). Os treinamentos tiveram a duração de 12 semanas com frequência semanal de três sessões (50 minutos cada). Os treinamentos foram realizados com o método intervalado, sendo que o grupo TAP teve a intensidade do treinamento entre 85-95% da frequência cardíaca referente ao limiar anaeróbico (FCLan) no primeiro mesociclo, progredindo a 85-100% da FCLan no terceiro mesociclo, enquanto o grupo TAS teve sempre a mesma intensidade do treinamento, entre 85-95% da FCLan. Antes e após as intervenções foram realizadas avaliações bioquímicas, de aptidão cardiorrespiratória, de força muscular, de mobilidade funcional e de qualidade de vida (QV), qualidade do sono (QS) e sintomas depressivos (SD). Os dados foram analisados por protocolo (PP) e por intenção de tratar (ITT). As análises estatísticas foram realizadas utilizando-se equações de estimativas generalizadas, com post-hoc LSD, adotando-se um α de 0,05. Os testes estatísticos foram realizados no programa SPSS vs 20.0. Resultados: Quarenta e oito indivíduos com DM2 foram recrutados. Os participantes do grupo TAP tiveram 60,36 ± 9,84 anos e os do grupo TAS, 59,31 ± 9,12 anos. Os níveis de HbA1c e de glicose de jejum permaneceram inalterados após as 12 semanas de intervenção (p> 0,05), sem diferença entre os grupos, tanto na PP quanto na ITT. Os níveis de insulina de jejum, colesterol total e LDL reduziram nos dois grupos de intervenção, nas duas análises realizadas (PP e ITT, p< 0,05). Na análise PP, o índice HOMA-IR e o HDL permaneceram inalterados, porém; apresentaram melhoras (p< 0,05) na análise ITT. Os níveis de triglicerídeos não apresentaram diferenças na análise PP, enquanto apresentaram redução marginalmente significativa (p= 0,050) em ambos os grupos na análise ITT. A proteína C-reativa (análise ITT) e a renina plasmática (análises PP e ITT) permaneceram inalteradas, ao passo que a proteína C-reativa apresentou aumento após as intervenções (análise PP, p<0,05) Quanto aos desfechos cardiorrespiratórios, o VO2pico (análise ITT), VO2LV2, %VO2LV2, FCrep (análises PP e ITT) não apresentaram diferenças significativas, enquanto o VO2pico (análise PP) apresentou redução para ambos os grupos (p< 0,05). A pressão arterial sistólica (análise PP) e a pressão arterial diastólica (análise PP e ITT) não apresentaram diferenças, enquanto a PAS aumentou para o grupo TAS (análise ITT, p< 0,05). Quanto à força muscular, não houveram alterações na força máxima e na força resistente, para ambos os grupos de intervenção (análises PP e ITT). Na mobilidade funcional, os testes TUG em velocidade habitual (análises PP e ITT) e na velocidade máxima (análise ITT) não apresentaram diferenças significativas, enquanto o TUG em velocidade máxima mostrou aumento após as intervenções, (análise PP, p< 0,05) sem diferença entre os grupos. A QV geral (análises PP e ITT) e no domínio psicológico (análise ITT) aumentaram para ambos os grupos TAP e TAS. Por outro lado, a QV no domínio psicológico piorou para os grupos TAP e TAS, de acordo com a análise PP (p< 0,05). Os domínios físico e ambiental da QV (análises PP e ITT), assim como os domínios psicológico (análise ITT) e social (análise PP) permaneceram inalterados. Por fim, a qualidade do sono e os sintomas depressivos não apresentaram diferenças para os grupos de intervenção após os treinamentos propostos. Conclusões: Conclui-se que as intervenções de 12 semanas de caminhada/corrida em piscina rasa propostas no presente estudo proporcionaram benefícios em desfechos bioquímicos e de qualidade de vida em indivíduos com DM2, porém; estes não foram influenciados pela progressão do treinamento físico.pt_BR
dc.description.abstractBackground: Aerobic training has showing to be effective in improving the control of type 2 diabetes mellitus (DM2). In recent years, this model of training has been investigated in the aquatic environment, proving to be an interesting therapeutic alternative. However, the role of progression of training variables on DM2 control is not fully elucidated. Objective: To compare the effects of two aerobic training programs performed in the aquatic environment (walking/running in shallow pool), being one performed with progression and one without progression, in the control of DM2. Study design: Randomized clinical trial, with two interventions in parallel. Methods: Individuals with DM2, male and female, aged 40 to 70 years, were randomized into progressive aquatic aerobic training (PAT) and non-progressive aquatic aerobic training (NPAT). The training sessions lasted 12 weeks with three weekly sessions (50 minutes each). The interval method was adopted in the exercise sessions, wherein the training intensity was kept at 85-95% of the heart rate referred the anaerobic threshold (HRAT) in the first mesocycle, which progressed to 85-100% HRAT in the third mesocycle, while the TAS had the training intensity fixed at 85-95% HRAT during the 12 weeks of intervention. Before and after the interventions, biochemical, cardiorespiratory fitness, muscle strength, functional mobility and quality of life (QoL), sleep quality (QS) and depressive symptoms (DS) assessments were performed. Data were analyzed by protocol (PP) and by intention to treat (ITT). Statistical analyzes were performed using generalized estimation equations with post-hoc LSD, adopting an α of 0.05. Statistical tests were performed using SPSS vs 20.0 software. Results: Forty-eight individuals were recruited. Participants in the TAP group were 60.36 ± 9.84 years old and those in the TAS group were 59.31 ± 9.12 years old. HbA1c and fasting glucose levels remained unchanged after 12 weeks of intervention for both groups, in both analyses performed (p> 0.05). Fasting insulin, total cholesterol and LDL levels decreased in both intervention groups, according to both analyzes (PP and ITT, p <0.05). In PP analysis, HOMA-IR index and HDL remained unchanged; however, presented improvements in ITT analysis (p <0.05). Triglycerides concentrations did not show differences in PP analysis, whereas marginally significant reductions were found (p = 0.050) in both groups, according to ITT analysis. C-reactive protein (ITT analysis) and plasma renin (PP and ITT analyses) remained unchanged for both intervention groups, whereas C-reactive protein increased for both groups (PP analysis, p<0.05). Regarding cardiorespiratory outcomes, VO2peak (ITT analysis), VO2VT2, %VO2VT2, HRres (PP and ITT analyses) did not show significant differences for both groups, while VO2peak (ITT analysis) decreased for both groups, with no difference between them (PP analysis, p <0.05). Systolic (SBP, PP analysis) and diastolic blood pressure (PP and ITT analyses) did not show statistically significant differences, whereas SBP increased for NPAT (ITT analysis, p< 0.05). Regarding strength outcomes, there were no alterations in maximal strength and local muscular resistance for both intervention groups (PP and ITT analyses). In functional mobility, TUG tests in usual speed (PP and ITT analyses) and maximal speed ITT analysis) did not show significant differences, while TUG in maximal speed increased after the interventions, without difference between groups (PP analysis, p< 0.05). Overall QoL (PP and ITT analyses) and in the psychological domain increased for both PAT and NPAT groups (p< 0.05). On the other hand, QoL in the psychological domain decreased for both groups in ITT analysis (p< 0.05). QoL in physical and environment domains (PP and ITT analyses) remained unchanged. Finally, sleep quality and depressive symptoms did not show statistically significant differences for both intervention groups after the trainings performed. Conclusions: It can be concluded that the 12-week walking / running interventions in shallow pool proposed in this study provided benefits in biochemical and quality of life outcomes in individuals with T2DM, however; these were not influenced by the progression of physical training.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectAerobic trainingen
dc.subjectDiabetes mellitus tipo 2pt_BR
dc.subjectTreinamento aerobicopt_BR
dc.subjectWater-based exerciseen
dc.subjectTreinamento físicopt_BR
dc.subjectType 2 diabetesen
dc.subjectExercícios aquáticospt_BR
dc.subjectGlycemic controlen
dc.titleEfeitos do treinamento aeróbico em meio aquático realizado com progressão vs. sem progressão no controle do diabetes mellitus tipo 2 : um ensaio clínico randomizadopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001107957pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentEscola de Educação Física, Fisioterapia e Dançapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humanopt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2019.pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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