Por que fecham as casas colaborativas em Porto Alegre ? Análise das causas e seu significado para a construção de experiências colaborativas

Abstract

Esse estudo reflete acerca de espaços de trabalho colaborativos denominados Casas Colaborativas e suas existências em Porto Alegre, apresentando 11 casas nas quais foram realizadas entrevistas, casas estas que em parte já não existem mais por terem sido fechadas, outra parte mudou sua configuração de gestão e uma parte está em funcionamento. Será apresentado o histórico, desde a criação das casas analisadas, a configuração organizacional e as relações existentes dentro delas, se houve relação com articulações externas ou não e, como é de objetivo/finalidade desta pesquisa, o porquê do fechamento das casas e/ou o que motiva a continuidade para as que seguem em funcionamento, seja com outra forma de gestão ou mesmo como Casa Colaborativa. Para a realização deste estudo foram entrevistadas 21 pessoas, sendo: 2 gestores de cada uma das 7 Casas Colaborativas fechadas (em 1 casa, apenas uma pessoa foi entrevistada); 2 gestores de cada uma das 2 Casas Colaborativas que foram alteradas; e 2 gestores de cada uma das 2 Casas Colaborativas que se mantiveram ativas.

This study reflects about collaborative workspaces called Collaborative Houses and their existence in Porto Alegre, presenting 11 houses which were interviewed, which houses that no longer exist because they were closed, partly changed their management configuration and a part is in operation. It will be presented the history, from the creation of the houses analyzed, the organizational setting and the existing relationships within them, whether there was a relationship with external articulations or not, and, as it is the objective / purpose of this research, the reason for the closing of the houses and / or what motivates the continuity to those that continue in operation either with another form of management or even as a Collaborative House. For the accomplishment of this study 21 people were interviewed, being: 2 managers of each of the 7 Collaborative Houses closed (in 1 house, only one person was interviewed); 2 managers of each of the 2 Collaborative Houses that were changed; and 2 managers of each of the 2 Collaborative Houses that remains active.