Racionalidade e discernimento : um debate filosófico-jurídico sobre a alteração de critérios para a definição da capacidade civil
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Data
2017Tipo
Resumo
A partir da análise de correntes filosóficas distintas, neste texto, discute-se sobre o conceito de autonomia quando em relevância conflitos jurídicos complexos, como na definição da capacidade civil, pela recente vigência da Lei nº 13.146/15 (Estatuto da Pessoa com Deficiência) no ordenamento jurídico brasileiro. Debate-se sobre a medida de estabelecimento de limites a priori a um exercício de liberdade intersubjetiva e de que forma devem estar justificadas razões sérias à restrição de toda e ...
A partir da análise de correntes filosóficas distintas, neste texto, discute-se sobre o conceito de autonomia quando em relevância conflitos jurídicos complexos, como na definição da capacidade civil, pela recente vigência da Lei nº 13.146/15 (Estatuto da Pessoa com Deficiência) no ordenamento jurídico brasileiro. Debate-se sobre a medida de estabelecimento de limites a priori a um exercício de liberdade intersubjetiva e de que forma devem estar justificadas razões sérias à restrição de toda e qualquer liberdade ao mesmo tempo em que se potencializa a autonomia como um princípio relevante à construção da moral na sociedade contemporânea. O que permite o questionamento à edição recente do Estatuto da Pessoa com Deficiência no Brasil, por suprimir os incisos do art. 3º do Código Civil brasileiro, extirpando, normativamente, o critério do discernimento para a determinação da capacidade civil. Tendo por base o discurso jurídico, aponta-se como fundamental, para fins de interpretação, o resgate do conceito de discernimento para a promoção ao livre desenvolvimento da personalidade humana. ...
Contido em
Revista Jurídica Luso-Brasileira. Lisboa. Ano 3, n. 3 (2017), p. 747-773
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