Determinantes para o teste funcional de elevação do calcanhar após dois anos de ruptura do tendão de Aquiles
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2016Tutor
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Nivel académico
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Resumo
Introdução: Após um longo período da ruptura do tendão de Aquiles (RTA), déficits funcionais ainda são encontrados. No entanto, não se tem conhecimento de quais variáveis estão mais relacionadas com estas perdas. Objetivo: Verificar a existência de déficits funcionais e quais variáveis neuromusculares e tendíneas melhor explicam os resultados de um teste funcional de elevação do calcanhar (TFEC) após dois anos do reparo cirúrgico do tendão de Aquiles. Metodologia: Trinta sujeitos foram dividido ...
Introdução: Após um longo período da ruptura do tendão de Aquiles (RTA), déficits funcionais ainda são encontrados. No entanto, não se tem conhecimento de quais variáveis estão mais relacionadas com estas perdas. Objetivo: Verificar a existência de déficits funcionais e quais variáveis neuromusculares e tendíneas melhor explicam os resultados de um teste funcional de elevação do calcanhar (TFEC) após dois anos do reparo cirúrgico do tendão de Aquiles. Metodologia: Trinta sujeitos foram divididos, inicialmente, em três grupos: controle (N=10 sujeitos), tradicional (N=10 sujeitos) e acelerado (N=10 sujeitos); e posteriormente realocados nos grupos: saudável (SAU; N=20 membros), não afetado (NA; N= 20 membros) e afetado (AF; N= 20 membros). Foram mensurados: TFEC; amplitude de movimento de tornozelo; torque; ativação muscular do gastrocnêmio medial (EMG-GM) e do sóleo; área de secção transversa (AST), comprimento e módulo de Young do tendão de Aquiles e comprimento de fascículo, ângulo de penação e espessura muscular do gastrocnêmio medial. Resultados: Foi encontrado déficit funcional tanto nos membros que sofreram RTA quanto nos contralaterais, sendo os primeiros mais comprometidos. A AST e o torque explicam significativamente o TFEC para o grupo SAU (p=0,005). Já para o grupo NA, a EMG-GM foi a única variável que apresentou relação significativa com o TFEC (p=0,013), enquanto no grupo AF, nenhuma variável foi aceita no modelo de regressão linear. Conclusão: À longo prazo os pacientes ainda apresentam déficits funcionais e nenhuma das variáveis pode explicar o desempenho do TFEC para os membros que sofreram RTA. ...
Abstract
Introduction: After a long period of rupture of the Achilles tendon (RAT), functional deficits are still found. However, it is not known which variables are most related to these losses. Objective: To verify if there are functional deficits and which neuromuscular and tendinous variables better explain the results of a heel elevation functional test (HETF) after more than two years of the surgical repair of the Achilles tendon. Methodology: Quantitative study, with 30 subjects, divided into thr ...
Introduction: After a long period of rupture of the Achilles tendon (RAT), functional deficits are still found. However, it is not known which variables are most related to these losses. Objective: To verify if there are functional deficits and which neuromuscular and tendinous variables better explain the results of a heel elevation functional test (HETF) after more than two years of the surgical repair of the Achilles tendon. Methodology: Quantitative study, with 30 subjects, divided into three groups: control (N = 10 subjects), traditional (N = 10 subjects) and accelerated (N = 10 subjects); subsequently divided into: healthy (HEA, N = 20 members), unaffected (UNA, N = 20 members) and affected (AFF; N = 20 members). The following variables were measured: HETF, ankle joint range of motion, torque, medial gastrocnemius (MG-EMG) and soleus activation, Achilles tendon length, cross-sectional area (CSA) and Young’s modulus, fascicle length, pennation angle, muscle thickness of the medial gastrocnemius. Results: Functional deficit was found both in the limbs that suffered RTA and in the contralateral ones, being the first more compromised. AST and torque have a significant relationship with the HETF for the HEA group (p = 0.005). For the UNA group, the MG-EMG was the only variable that presented a significant relationship with the HETF (p = 0.013), while in the AFF group, no variables were accepted in the linear regression model. Conclusion: In the long run, patients still present functional deficits and none of the variables can explain the performance at the HETF for the patients who suffered RTA. ...
Institución
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança. Curso de Fisioterapia.
Colecciones
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