Noções de cinema moderno: teoria e prática na linguagem cinematográfica de Rogério Sganzerla
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Data
2019Orientador
Co-orientador
Nível acadêmico
Graduação
Assunto
Resumo
O presente trabalho situa-se nos estudos do cinema, especialmente nas rupturas de linguagem no cinema marginal de Rogério Sganzerla. Analisa como o trabalho escrito do cineasta – textos críticos e teóricos – se faz presente em sua posterior obra fílmica. A base teórica está constituída por textos que discutem o desenvolvimento e as mudanças na linguagem fílmica, com recortes na transição entre o cinema clássico e o cinema moderno. A metodologia utilizada é a de análise fílmica, considerando esp ...
O presente trabalho situa-se nos estudos do cinema, especialmente nas rupturas de linguagem no cinema marginal de Rogério Sganzerla. Analisa como o trabalho escrito do cineasta – textos críticos e teóricos – se faz presente em sua posterior obra fílmica. A base teórica está constituída por textos que discutem o desenvolvimento e as mudanças na linguagem fílmica, com recortes na transição entre o cinema clássico e o cinema moderno. A metodologia utilizada é a de análise fílmica, considerando especialmente cenas de dois longas-metragens do diretor: O Bandido da Luz Vermelha e Sem Essa, Aranha. Conceitos considerados essenciais, formulados por Sganzerla ainda na década de 60, foram selecionados para a análise: herói fechado, câmera cínica, cinema do corpo, cinema da alma e o cinema corpo mais alma. Além destes, alguns elementos que se relacionam a esses conceitos também fizeram parte da análise, como a metalinguagem, a colagem multirreferencial e o improviso dos atores. Estes conceitos analisados nas obras escolhidas expressam um cineasta-pensador que problematiza as estruturas narrativas do cinema, apostando no protagonismo dos atores e na potência da ação, desdobrada e constituída no plano visual, entre a liberdade narrativa e a mescla de elementos referenciais. Afirma-se assim, um cinema de rupturas dramáticas e dedicado a questionar o próprio fazer artístico no sentido de libertar a linguagem cinematográfica de suas ilusórias amarras. ...
Abstract
The present work is located in the cinema studies, especially in the language ruptures in the marginal cinema of Rogério Sganzerla. It analyzes how the filmmaker's written work - critical and theoretical texts - is present in his later film work. The theoretical basis is constituted by texts that discuss the development and changes in film language, with clippings in the transition between classical and modern cinema. The methodology used is film analysis, especially considering scenes from two ...
The present work is located in the cinema studies, especially in the language ruptures in the marginal cinema of Rogério Sganzerla. It analyzes how the filmmaker's written work - critical and theoretical texts - is present in his later film work. The theoretical basis is constituted by texts that discuss the development and changes in film language, with clippings in the transition between classical and modern cinema. The methodology used is film analysis, especially considering scenes from two of the director's feature films: O Bandido da Luz Vermelha and Sem essa, Aranha. Concepts considered essential, formulated by Sganzerla still in the 60's, were selected for the analysis: closed hero, cynical camera, body cinema, soul cinema and body plus soul cinema. Besides these, some elements related to these concepts were also part of the analysis, such as metalanguage, multi-referential collage and actors' improvisation. These concepts analyzed in the chosen works express a filmmaker-thinker who problematizes the narrative structures of cinema, betting on the protagonism of the actors and on the power of action, unfolded and constituted in the visual plane, between the narrative freedom and the mixture of referential elements. It is thus affirmed, a cinema of dramatic ruptures and dedicated to questioning the artistic making itself in the sense of freeing the cinematographic language from its illusory ties. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação. Curso de Comunicação Social: Habilitação em Jornalismo.
Coleções
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TCC Comunicação Social (1830)
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