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dc.contributor.advisorPadrós, Enrique Serrapt_BR
dc.contributor.authorDias, Cristiane Medianeira Ávilapt_BR
dc.date.accessioned2019-08-03T02:31:47Zpt_BR
dc.date.issued2019pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/197627pt_BR
dc.description.abstractO objetivo da presente tese é analisar o exílio dos brasileiros no Chile, de 1970 até 1973, a partir da figura de doze exilados, que tinham uma trajetória política na esquerda, antes e depois da instauração da ditadura civil-militar de Segurança Nacional (SN) no Brasil, em 1964. A ditadura, baseada na Doutrina de Segurança Nacional (DSN), definiu esses militantes como “inimigos internos” e, portanto, alvos prioritários do aparato repressivo, em território nacional e/ou no exterior. Dado esse contexto, o exílio em território chileno, foi uma das consequências da disseminação do terror. Porém, o estabelecimento em outro país não garantiu a segurança desses brasileiros, que passaram a ser monitorados pelo Centro de Informações do Exterior (CIEX), pela Divisão de Segurança e Informações do Ministério das Relações Exteriores (DSI/MRE) e pela Embaixada Brasileira em Santiago. Num primeiro momento, durante o governo de Allende, esses brasileiros receberam apoio institucional, da Unidad Popular (UP) e do Movimiento de Izquierda Revolucionaria (MIR), que minimizaram as difíceis condições do exílio. Além disso, a interação com a esquerda chilena e com exilados de outros países latino-americanos impulsionou a esperança na criação de um movimento revolucionário de caráter regional. O golpe civil-militar de 1973, no entanto, afetou os direitos básicos dos cidadãos chilenos e dos estrangeiros que estavam no país. Diante dessa situação, os brasileiros foram obrigados a deixar urgentemente o Chile, revivendo os sentimentos de angústia, tristeza e frustração do re-exílio, gerado por essa nova onda de terror, que os atingiu em terras estrangeiras. O exílio em outros países da região não impediu que esses militantes continuassem sendo vigiados pelos órgãos de segurança brasileiros que, no final de 1973, formavam com os demais serviços secretos do Cone Sul, uma rede de intercâmbio de dados e montagem de operações, com o objetivo de atingir a comunidade de exilados.pt_BR
dc.description.abstractThe aim of this thesis is to analyze the exile of Brazilians in Chile, from 1970 to 1973, based on the lives of twelve exiles, who had a political trajectory on the left organizations, before and after the establishment of the civil-military dictatorship of National Security (SN) in Brazil in 1964. The dictatorship, based on the National Security Doctrine (DSN), defined these militants as "internal enemies" and, therefore, priority targets of the repressive apparatus in national territory and/or abroad. Given this context, the exile in Chilean territory was one of the consequences of the spread of terror. However, the establishment in another country did not guarantee the safety of these Brazilians, who were now monitored by the Foreign Information Center (CIEX), the Security and Information Division of the Ministry of Foreign Affairs (DSI/MRE) and the Brazilian Embassy in Santiago. At first, during the Allende administration, these Brazilians received institutional support from Unidad Popular (UP) and the Movimiento de Izquierda Revolucionaria (MIR), which minimized the difficult conditions of exile. In addition, the interaction with the Chilean left organizations and with exiles of other Latin American countries stimulated the hope in the creation of a revolutionary movement of regional character. The civil-military coup of 1973, however, affected the basic rights of Chilean citizens and foreigners in the country. Faced with this situation, the Brazilians were forced to leave Chilean territory as a matter of urgency, reliving the feelings of anguish, sadness and frustration of re-exile, generated by this new wave of terror that struck them in foreign lands The exile in other countries of the region did not prevent that these militants continued to be watched by the Brazilian security organs that, at the end of 1973, formed with the other secret services of the Southern Cone, a network of data interchange and assembly of operations, with the goal of reaching the community of exiles.en
dc.description.abstractEl objetivo de la presente tesis es analizar el exilio de los brasileños en Chile, de 1970 a 1973, a partir de la historia de doce exiliados, que tenían una trayectoria política en la izquierda, antes y después de la instauración de la dictadura civil-militar de Seguridad Nacional (SN) en Brasil, en 1964. La dictadura, basada en la Doctrina de Seguridad Nacional (DSN), definió esos militantes como “enemigos internos” y, por lo tanto, prioridad del aparato represivo, en el territorio nacional y/o extranjero. En ese contexto, el exilio en el territorio chileno fue una consecuencia de la diseminación del terror. Todavía, el establecimiento en otro país no garantizó la seguridad de esos brasileños, que pasaron a ser vigilados por el Centro e Informaciones del Exterior (CIEX), por la División de Seguridad e Informaciones, del Ministerios de las Relaciones Exteriores (DSI/MRE) y por la Embajada Brasileña en Santiago. En el primer momento, durante el gobierno de Allende, esos brasileños tuvieron apoyo institucional, de la Unidad Popular (UP) y del Movimiento de Izquierda Revolucionaria (MIR), que minimizaron las difíciles condiciones del exilio. Además, la interacción con la izquierda chilena y con exiliados de otros países latinoamericanos les dio esperanza de la articulación de un movimiento revolucionario de carácter regional. Pero, la tomada del poder por civiles y militares en 1973, afectó los derechos básicos de los chilenos y de los extranjeros que estaban en el país. Con esa situación, los brasileños fueron obligados a salir del Chile, reviviendo los sentimientos de agobio, tristeza y frustración del reexilio, generado por esa nueva ola de terror, que los acometió en el extranjero. El exilio en otros países de la región no impidió que esos militantes continuasen vigilados por los órganos de seguridad brasileños que, en el final de 1973, formaban con los otros servicios secretos del Cone Sur, una red de intercambio de datos y articulación de operaciones, con el objetivo de atingir la comunidad de exiliados.es
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectExílio políticopt_BR
dc.subjectExileen
dc.subjectEsquerda (Ciência Política)pt_BR
dc.subjectLeften
dc.subjectTerrorismo de estadopt_BR
dc.subjectState terrorismen
dc.subjectDitadura militarpt_BR
dc.subjectExilioes
dc.subjectBrasil : Aspectos políticospt_BR
dc.subjectIzquierdaes
dc.subjectChile : Aspectos políticospt_BR
dc.titleMinha terra tem horrores: o exílio dos brasileiros no Chile (1970-1973)pt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.nrb001097504pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Históriapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2019pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


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