Violência silenciosa : uma escuta
dc.contributor.advisor | Amador, Fernanda Spanier | pt_BR |
dc.contributor.author | Fernandes, Daniel Rodrigues | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2019-06-22T02:34:53Z | pt_BR |
dc.date.issued | 2012 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/196047 | pt_BR |
dc.description.abstract | A violência é tida como um dos mais marcantes problemas da atualidade. Neste trabalho considerou-se que o próprio conceito de violência, a visão e o uso que se tem do mesmo, constituem um problema de fundo. Este escrito toma como questão o reconhecimento de uma seletividade na determinação do que é ou deixa de ser violência. Vivemos em uma época em que o conceito “violência” só é utilizado enquanto tal quando esta é devidamente localizada de maneira que, quando nos referimos à violência, mantemos de fora uma grande gama de fenômenos que poderiam também estar contidos no conceito. Deste modo, a violência só é assim considerada quando possui certo autor, localidade e forma específicas. A partir dessas observações, propôs-se elaborar um ensaio tendo como tema os diversos modos de expressão da violência na cidade, com especial foco em dar visibilidade à violência que “sobra” frente a delimitação da violência conceituada. A metodologia escolhida para a realização do mesmo foi a da cartografia, entendendo que a mesma permite ouvir as expressões da violência em seus fluxos, uma vez que esse método não se restringe a descrever ou classificar contornos formais dos objetos do mundo, mas preocupa-se, principalmente, em traçar o movimento próprio que anima esses objetos. . Em concordância com o método, buscou-se elaborar uma escrita exploratória do tema na forma de ensaio, com o objetivo de não fechar a questão, mas esboçar seus contornos. A cartografia foi construída a partir de leituras de vivências na cidade, possibilitadas em um percorrer trajetos da mesma, registrando (tal qual o filme fotográfico, que registra uma imagem ao sensibilizar-se) sensações e afetos que indicavam um caminho de trabalho. Realizou-se, com isso, a apresentação de violências silenciosas e de violências silenciadas, bem como uma leitura do próprio saber técnico/acadêmico como uma forma de violência. Por fim, apresenta-se o silêncio não mais apenas como um produto da violência, mas também a possibilidade de usá-lo como um instrumento de resistência às violências apresentadas. | pt |
dc.description.abstract | Violence is seen as one of the most striking problems of the current times. In this research, the concept of violence, along with its uses and understandings, was taken as a background problem. This paper considers the selectivity in the determination of what is taken as and what is not taken as violence as a question. We live in a time in which the concept “violence” is only used when it is “properly” delimited, in a way in which, when we talk about violence, we exclude from the term a wide range of phenomena that could also be part of it. Violence is only taken as violence when executed by a certain actor, in a certain place and in a certain way. From these observations, the proposal of this paper is to elaborate an essay thematizing the diverse ways in which violence makes itself know in the city, with a special focus in making visible the violence which is excluded from its “proper concept”. The chosen methodology is the cartographic method, since it allows the hearing of violence's expressions in its fluxes, as this method aims to trace the movements that impart life on the objects of the world, rather than describe or classify them. In accordance with the chosen method, an exploratory writing on the form of an essay was attempted, aiming on developing a question, rather than solving it. The cartography was made based on city experience perceptions, which were made possible while trailing its routes, registering (in analogy to the photographic film, material which registers a light impression by way of being sensibilized) sensations and affections which showed a way of working. In this way, this work presents silenced violences and silent violences, as well as it develops the idea of the technical/academic knowledge as a kind of violence. It also shows the silence as not just a product of violence, but as one possibility of resisting the presented violences. | en |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | Violence | en |
dc.subject | Violência | pt_BR |
dc.subject | Cidade | pt_BR |
dc.subject | Silence | en |
dc.subject | Psicologia social | pt_BR |
dc.subject | City | en |
dc.title | Violência silenciosa : uma escuta | pt_BR |
dc.type | Trabalho de conclusão de graduação | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 001095358 | pt_BR |
dc.degree.grantor | Universidade Federal do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.degree.department | Instituto de Psicologia | pt_BR |
dc.degree.local | Porto Alegre, BR-RS | pt_BR |
dc.degree.date | 2012 | pt_BR |
dc.degree.graduation | Psicologia | pt_BR |
dc.degree.level | graduação | pt_BR |
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TCC Psicologia (447)