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dc.contributor.authorRosito, Leticia Petersen Schmidtpt_BR
dc.contributor.authorCanali, Inesângelapt_BR
dc.contributor.authorTeixeira, Adriane Ribeiropt_BR
dc.contributor.authorSilva, Maurício Noschang Lopes dapt_BR
dc.contributor.authorSelaimen, Fábio Andrépt_BR
dc.contributor.authorCosta, Sady Selaimen dapt_BR
dc.date.accessioned2019-06-06T02:34:48Zpt_BR
dc.date.issued2019pt_BR
dc.identifier.issn1808-8694pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/195569pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: A fístula labiríntica é uma das complicações mais comuns associadas ao colesteatoma. Representa uma perda erosiva do osso endocondral que recobre o labirinto. As razões para a ocorrência da fístula labiríntica induzida pelo colesteatoma ainda são mal compreendidas. Objetivo: Avaliar pacientes com colesteatoma, a fim de identificar possíveis fatores de risco ou achados clínicos associados à fístula labiríntica. Os objetivos secundários foram determinar a prevalência de fístula labiríntica no estudo de coorte, analisar o papel da tomografia computadorizada e descrever os resultados auditivos após a cirurgia. Método: Este foi um estudo de coorte retrospectivo. Foram incluídos pacientes com colesteatoma adquirido de orelha média em pelo menos um lado sem cirurgia prévia que haviam sido submetidos à audiometria e tomografia computadorizada de orelha ou cirurgia em nossa instituição. Os resultados auditivos após a cirurgia foram analisados de acordo com a classificação de fístula labiríntica e da técnica empregada. Resultados: Analisamos um total de 333 pacientes, dos quais 9 (2,7%) apresentavam fístula labiríntica no canal semicircular lateral. Em 8 pacientes, a fístula foi identificada na tomografia computadorizada e confirmada durante a cirurgia. Em pacientes com colesteatomas epitimpânicos posteriores e de via dupla, a prevalência foi de 5,0%; e nos casos com padrão de crescimento de colesteatoma remanescente, a prevalência foi de 0,6% (p = 0,16). Além disso, a taxa de prevalência de fístula labiríntica entre pacientes com e sem vertigem foi de 2,1. Dos pacientes sem perda auditiva neurossensorial antes da cirurgia, 80,0% permaneceram com os mesmos limiares de condução óssea, enquanto 20,0% progrediram para perda auditiva profunda. Dos pacientes com perda auditiva neurossensorial antes da cirurgia, 33,33% permaneceram com a mesma deficiência auditiva, enquanto 33,33% apresentaram melhora da média de dos limiares de condução óssea aos tons puros. Conclusão: A fístula labiríntica deve ser descartada antes do procedimento cirúrgico, particularmente nos casos de colesteatomas epitimpânicos posteriores e de dupla via. A tomografia computadorizada é uma boa modalidade diagnóstica para a fístula do canal semicircular lateral. A perda auditiva neurossensorial pode ocorrer pós‐cirurgicamente, mesmo em pacientes previamente não afetados, a despeito da técnica empregada.pt
dc.description.abstractIntroduction Labyrinthine fistula is one of the most common complications associated with cholesteatoma. It represents an erosive loss of the endochondral bone overlying the labyrinth. Reasons for cholesteatoma‐induced labyrinthine fistula are still poorly understood. Objective Evaluate patients with cholesteatoma, in order to identify possible risk factors or clinical findings associated with labyrinthine fistula. Secondary objectives were to determine the prevalence of labyrinthine fistula in the study cohort, to analyze the role of computed tomography and to describe the hearing results after surgery. Methods This retrospective cohort study included patients with an acquired middle ear cholesteatoma in at least one ear with no prior surgery, who underwent audiometry and tomographic examination of the ears or surgery at our institution. Hearing results after surgery were analyzed according to the labyrinthine fistula classification and the employed technique. Results We analyzed a total of 333 patients, of which 9 (2.7%) had labyrinthine fistula in the lateral semicircular canal. In 8 patients, the fistula was first identified on image studies and confirmed at surgery. In patients with posterior epitympanic and two‐route cholesteatomas, the prevalence was 5.0%; and in cases with remaining cholesteatoma growth patterns, the prevalence was 0.6% (p=0.16). In addition, the prevalence ratio for labyrinthine fistula between patients with and without vertigo was 2.1. Of patients without sensorineural hearing loss before surgery, 80.0% remained with the same bone conduction thresholds, whereas 20.0% progressed to profound hearing loss. Of patients with sensorineural hearing loss before surgery, 33.33% remained with the same hearing impairment, whereas 33.33% showed improvement of the bone conduction thresholds’ Pure Tone Average. Conclusion: Labyrinthine fistula must be ruled out prior to ear surgery, particularly in cases of posterior epitympanic or two-route cholesteatoma. Computed tomography is a good diagnostic modality for lateral semicircular canal fistula. Sensorineural hearing loss can occur post-surgically, even in previously unaffected patients despite the technique employed.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.relation.ispartofBrazilian journal of otorhinolaryngology. São Paulo. Vol. 85, n. 2 (mar./abr. 2019), 222-227pt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectLabyrinthine fistulaen
dc.subjectColesteatomapt_BR
dc.subjectCholesteatomaen
dc.subjectPerda auditivapt_BR
dc.subjectHearing lossen
dc.subjectDoenças do labirintopt_BR
dc.subjectFonoaudiologiapt_BR
dc.titleFístula labiríntica por colesteatoma : prevalência e impactopt_BR
dc.title.alternativeCholesteatoma labyrinthine fistula : prevalence and impacten
dc.typeArtigo de periódicopt_BR
dc.identifier.nrb001093015pt_BR
dc.type.originNacionalpt_BR


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