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dc.contributor.authorMauri, Marcelopt_BR
dc.contributor.authorLubianca Neto, José Faibespt_BR
dc.contributor.authorFuchs, Sandra Cristina Pereira Costapt_BR
dc.date.accessioned2010-04-16T09:09:49Zpt_BR
dc.date.issued2001pt_BR
dc.identifier.issn1516-1528pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/19388pt_BR
dc.description.abstractIntrodução e objetivos: A timpanoplastia com cartilagem tragal colocada através da membrana timpânica foi descrita por Roland Eavey em 1998 e utiliza um enxerto cartilaginoso em forma de borboleta colocado através da membrana timpânica. Nesta técnica não há necessidade da realização de retalho timpano-meatal, ao contrário da técnica convencional. Vantagens potenciais incluem maior facilidade técnica, menor tempo cirúrgico, menores cuidados pós-operatórios e maior estabilidade do enxerto. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia da timpanoplastia com cartilagem em comparação à timpanoplastia subanular com enxerto de fáscia temporal (convencional). Pacientes e Métodos: Desenhou-se um ensaio clínico randomizado para avaliar a eficácia da timpanoplastia com cartilagem controlado pela timpanoplastia convencional. Realizaram-se 70 timpanoplastias, 34 com cartilagem e 36 convencionais, em pacientes adultos para fechamento de perfurações menores do que 50% da membrana timpânica, no período de dezembro de 1998 a março de 2000. Foram avaliados como desfechos principais a pega do enxerto um mês após a cirurgia e os resultados audiométricos no segundo mês pós-operatório. Resultados: O índice de pega do enxerto foi de 88,2% na timpanoplastia com cartilagem e 86,1% na timpanoplastia convencional (p=0,8), quando avaliados 30 dias após a cirurgia. Após um seguimento médio de 7.5±3.8 meses (variando entre 3 e 16 meses), a taxa de pega do enxerto foi de 85,3% na timpanoplastia com cartilagem e 83.3% na timpanoplastia convencional (p=0,8). Ao avaliarmos os resultados audiométricos pós-operatórios, o gap audiométrico pós-operatório entre 0 e 10 dB foi observado em 64,7% e 75% dos pacientes submetidos à timpanoplastia com cartilagem e convencional, respectivamente e, entre 0 e 20 dB em 94,1% e 97,2% dos pacientes. Apenas dois pacientes submetidos à timpanoplastia com cartilagem (5.9%) e 1 paciente (2.8%) à timpanoplastia convencional apresentaram um gap maior do que 20 dB. Não foi observada diferença estatisticamente significativa entre os grupos intervenção e controle em relação aos achados audiométricos pós-operatórios (p=0,6). Conclusões: A timpanoplastia com cartilagem apresenta eficácia semelhante a técnica convencional. Entretanto, requer menos cuidados pós-operatórios, tem menor custo para o sistema de saúde e pouca morbidade, tornando-se um procedimento mais confortável para o paciente.pt_BR
dc.description.abstractBackgrounds and Aims: Tympanoplasty techniques include either an underlay or onlay approaches using temporalis fascia or perichondrium as grafts. Roland Eavey in 1998 described a transcanal cartilage butterfly inlay tympanoplasty technique in children. This technique was found to be effective to close tympanic membrane perforations, more comfortable and less morbid (no external canal incisions). The aim of this study was evaluate the efficacy of inlay cartilage tympanoplasty compared with underlay tympanoplasty. Patients and Methods: A randomized study of inlay cartilage tympanoplasty was carried out from December 1998 to March 2000. Seventy tympanoplasties were performed in adult patients to close small to medium tympanic membrane perforations, being 34 inlay cartilage and 36 underlay tympanoplasties.The main outcomes were the take rate evaluated at 30th postoperative day and the postoperative audiometric results at 2nd postoperative month. Results: The cartilage tympanoplasty resulted in an 88.2% success rate and the underlay tympanoplasty in 86.1%, when outcome measure was carried out at 30-day postoperative period (p=0.8). After a mean follow-up of 7.5±3.8 months (ranged from 3 to 16 months) the take rate was 85,3% in the cartilage tympanoplasty and 83.3% in the underlay tympanoplasty (p=0.8). In the group of patients submitted to the cartilage and underlay tympanoplasty, respectively, there was closure of the air-bone gap to within 10 dB in 64.7% and 75%, to within 20 dB in 94.1% and 97.2%. In only 2 cases (5.9%) and 1 case (2.8%) was the air-bone gap greater than 20 dB. No statistical difference was observed between the groups concerning the hearing (p=0.6). Conclusion: The take rate and audiometric results following inlay butterfly cartilage tympanoplasty or underlay tympanoplasty were similar. Inlay butterfly cartilage tympanoplasty did not require general anesthesia, was less expensive, free of adverse effects and more comfortable for the patient.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.relation.ispartofArquivos da Fundação Otorrinolaringologia. São Paulo. Vol. 5, n. 1 (2001), p. 5-14pt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectTimpanoplastiapt_BR
dc.titleAvaliação de eficácia da timpanoplastia com cartilagem tragal colocada através da membrana timpânica : ensaio clínico randomizadopt_BR
dc.typeArtigo de periódicopt_BR
dc.identifier.nrb000297672pt_BR
dc.type.originNacionalpt_BR


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