(Re)imagining cuban medical internationalism : individuals, power relations, and Mais Médicos
dc.contributor.advisor | Silva, André Luiz Reis da | pt_BR |
dc.contributor.author | Oviedo Pérez, José | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2019-04-17T02:37:08Z | pt_BR |
dc.date.issued | 2019 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/193081 | pt_BR |
dc.description.abstract | Cuban medical internationalism is a term that has been in the academic literature since the 1960s, and refers to foreign medical assistance programs, conducted by the Cuban government. These programs range from short-term natural disaster relief to longer-term intensive medical assistance projects. Two of the best-known examples of these cooperation efforts are Barrio Adentro in Venezuela and the Mais Médicos program in Brazil. Yet, most academic approaches to Cuban medical internationalism have focused on its effects on macro-health indicators, such as vaccination rates, infant mortality, etc. – or on its utility as a tool of Cuban foreign policy and soft power. In this dissertation, we bring our level of analysis down to the local and inter-personal level to understand how these medical cooperation programs affect the daily lives of individual Cuban doctors, and the communities in which they work. We argue that Cuban medical internationalism varies greatly depending on place, and that the introduction of financial capital has greatly altered its outcomes in recent years. Furthermore, we analyze race and gender, and the ways in which they complicate our understanding of South-South cooperation. Overall, we contend that South-South cooperation can present power imbalances that resemble those which plague North-South relations, and that these programs present nuanced effects for the agency of female Cuban doctors, depending on numerous variables. Finally, this study examines the various discourses that were constituted around Cuban doctors, and the Mais Médicos program in Brazil specifically, by employing a Foucauldian perspective. Results and claims are based on 30 semi-structured interviews conducted with Cuban doctors working both in Mais Médicos, and in other countries; as well as Brazilian doctors and politicians. | en |
dc.description.abstract | O internacionalismo médico cubano é um termo que está na literatura acadêmica desde a década de 1960, e que se refere a programas de assistência médica no exterior, conduzidos pelo governo cubano. Esses programas vão desde auxílio após desastres naturais de curto prazo, até projetos de assistência médica intensiva de longo prazo. Dois dos exemplos mais conhecidos desses esforços de cooperação são o programa ‘Barrio Adentro’, na Venezuela, e o programa ‘Mais Médicos’, no Brasil. No entanto, a maioria das abordagens acadêmicas sobre o internacionalismo médico cubano concentram-se em seu efeito sobre macro-indicadores de saúde, como taxas de vacinação, mortalidade infantil etc. – ou em sua utilidade como instrumento da política externa cubana e de soft power. Nesta dissertação, leva-se o nível de análise ao nível local e interpessoal para entender como esses programas de cooperação médica afetam a vida cotidiana dos médicos cubanos, e as comunidades em que eles trabalham. Argumenta-se que o internacionalismo médico cubano tem diversas alterações, dependendo do país ou lugar, e que a introdução do capital financeiro alterou muito seus resultados nos últimos anos Além disso, analisa-se raça e gênero e as maneiras pelas quais eles complicam nossa compreensão da cooperação Sul-Sul. No geral, sustenta-se que a cooperação Sul-Sul pode apresentar desequilíbrios de poder que lembram àqueles que afligem as relações Norte-Sul, e que esses programas apresentam efeitos diferenciados para o agency das médicas cubanas, dependendo de numerosas variáveis. Finalmente, este estudo examina os vários discursos políticos que se constituíram em torno dos médicos cubanos, e do programa Mais Médicos especificamente, empregando uma perspectiva foucaultiana. Os resultados e conclusões baseiam-se em 30 entrevistas semi-estruturadas realizadas com médicos cubanos que trabalham tanto no programa Mais Médicos, como em outros países; bem como médicos e políticos brasileiros. | pt |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language.iso | eng | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | Cooperação internacional | pt_BR |
dc.subject | Cuban medical internationalism | en |
dc.subject | Mais Médicos | en |
dc.subject | Brasil | pt_BR |
dc.subject | Cuba | pt_BR |
dc.subject | South-South cooperation | en |
dc.subject | Gender | en |
dc.subject | Discourse | en |
dc.subject | Brazil | en |
dc.subject | Cuba | en |
dc.title | (Re)imagining cuban medical internationalism : individuals, power relations, and Mais Médicos | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 001088812 | pt_BR |
dc.degree.grantor | Universidade Federal do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.degree.department | Faculdade de Ciências Econômicas | pt_BR |
dc.degree.program | Programa de Pós-Graduação em Estudos Estratégicos Internacionais | pt_BR |
dc.degree.local | Porto Alegre, BR-RS | pt_BR |
dc.degree.date | 2019 | pt_BR |
dc.degree.level | mestrado | pt_BR |
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Applied and Social Sciences (6097)