Bibliotecas comunitárias : agentes de resistência nas periferias

Abstract

A presente pesquisa visa contribuir no conceito de Bibliotecas Comunitárias enquanto espaços de resistência dentro das periferias, tendo como questão: Quais formas e caminhos as bibliotecas comunitárias podem utilizar para tornar-se referência em comunidades periféricas? Possui como objetivos a análise da existência das bibliotecas comunitárias enquanto espaços de resistência e de fortalecimento da identidade cultural periférica. Aborda de forma específica os conceitos de biblioteca comunitária, identidade cultural e espaços de resistência; relaciona as atividades propostas por duas bibliotecas comunitárias em suas comunidades; e identifica a importância dessas bibliotecas como espaço de fortalecimento nas suas comunidades. Adota metodologia qualitativa de revisão bibliográfica, entrevista com as gestoras de cada biblioteca comunitária e observação das atividades propostas. Conclui que as bibliotecas comunitárias pesquisadas são destacadas pelas marcações de pertencimento do espaço, mostram-se capazes de fomentar a transgressão e renovação a fim de que os moradores da periferia tomem para si o desafio de reconhecer e valorizar seu corpo social.

La presente investigación pretende contribuir en el concepto de Bibliotecas Comunitarias como espacios de resistencia dentro de las periferias, teniendo como cuestión: ¿Qué formas y caminos las bibliotecas comunitarias pueden utilizar para convertirse en referencia en comunidades periféricas? Tiene como objetivos el análisis de la existencia de las bibliotecas comunitarias como espacios de resistencia y de fortalecimiento de la identidad cultural periférica. Aborda de forma específica los conceptos de biblioteca comunitaria, identidad cultural y espacios de resistencia; relaciona las actividades propuestas por dos bibliotecas comunitarias en sus comunidades; e identifica la importancia de esas bibliotecas como espacio de fortalecimiento en sus comunidades. Adopta metodología cualitativa de revisión bibliográfica, entrevista con las gestoras de cada biblioteca comunitaria y observación de las actividades propuestas. Concluye que las bibliotecas comunitarias investigadas son destacadas por las marcas de pertenencia del espacio, se muestran capaces de fomentar la transgresión y renovación a fin de que los habitantes de la periferia tomen para sí el desafío de reconocer y valorar su cuerpo social.