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dc.contributor.advisorRiesgo, Rudimar dos Santospt_BR
dc.contributor.advisorSleifer, Pricilapt_BR
dc.contributor.authorDidoné, Dayane Domeneghinipt_BR
dc.date.accessioned2019-02-20T02:37:51Zpt_BR
dc.date.issued2018pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/188963pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: Os potenciais evocados auditivos corticais (PEAC) vem sendo utilizados com diferentes objetivos, sendo que em crianças destaca-se a verificação da maturação auditiva e pesquisa de limiares auditivos corticais por meio do potencial P1i, o principal visualizado nessa população. Os equipamentos de análise automática surgiram com objetivo de permitir maior confiabilidade das respostas, principalmente em crianças menores, já que há influência maturacional nos resultados observados. Os PEAC permitem acesso ao funcionamento das estruturas auditivas centrais. Em nascidos pré-termo, o processo maturacional pode estar comprometido em decorrência das condições clínicas dessa população, sendo as avaliações eletrofisiológicas importantes nesse acompanhamento da maturação auditiva. Além disso, o estado comportamental dos neonatos durante a avaliação dos PEAC ainda gera controvérsias entre os pesquisadores. Apesar das diferentes aplicações clínicas, há escassez de estudos em neonatos e lactentes até os três meses de idade e, dessa forma, pesquisas são necessárias para melhor entendimento da resposta cortical nesse período de desenvolvimento. Objetivo: Estudar o potencial evocado auditivo cortical P1i em neonatos e lactentes nascidos a termo e pré-termo em diferentes condições de teste. Objetivos específicos: 1) verificar as respostas do potencial P1i em neonatos durante o sono leve e vigília, 2) comparar a maturação auditiva central por meio do potencial cortical P1i durante os três primeiros meses de vida em nascidos a termo e pré-termo, e 3) verificar e comparar o nível mínimo de resposta cortical de neonatos nascidos a termo e pré-termo. Metodologia: A amostra foi constituída de 66 neonatos durante o primeiro mês de vida e 37 lactentes durante o terceiro mês de vida, com resultado positivo na Triagem Auditiva Neonatal. Desses participantes, 41 nasceram a termo e 25 nasceram pré-termo, sendo divididos em grupo controle (GC) 9 e grupo estudo (GE). Os participantes foram divididos em diferentes grupos conforme os objetivos específicos dos estudos. Utilizou-se o equipamento Hearlab System para evocar o potencial cortical P1i, sendo as intensidades pesquisadas variando de 0 à 80dBnNA, dependendo dos objetivos de cada estudo. As respostas foram detectadas automaticamente pelo equipamento e analisadas por juízes, sendo consideradas as variáveis latência, amplitude e nível mínimo de resposta do componente P1i. Resultados: Foi observado que a resposta do potencial P1i não difere entre neonatos nascidos a termo avaliados durante o sono leve e vigília (p>0,05). Os neonatos nascidos pré-termo apresentaram atraso maturacional evidenciado por meio do P1i durante os três primeiros meses de vida quando comparados com os nascidos a termo (p<0,05). Além disso, na pesquisa do nível mínimo de resposta cortical durante o primeiro mês de vida, os neonatos nascidos a termo também apresentaram respostas melhores quando comparados com os nascidos pré-termo (p<0,05), mesmo considerando a idade corrigida. Conclusão: O PEAC P1i foi evidenciado durante os três meses de idade tanto em nascidos a termo quanto pré-termo, sendo que no período neonatal o estado comportamental dos neonatos não influenciou nas respostas detectadas. Além disso, evidenciou-se que há um atraso maturacional em nível central dos nascidos pré-termo até o terceiro mês de vida, fato que também influenciou na obtenção dos níveis mínimos de respostas no primeiro mês de vida.pt_BR
dc.description.abstractIntroduction: The cortical auditory evoked potentials (CAEP) have been used with different objectives in children, such as verification of auditory maturation and cortical threshold by means of P1i potential, the main visualized in children. The automatic devices was developed with the aim of allowing greater reliability of responses, especially in younger children, since there is a maturational influence on responses. The CAEP allow access the functioning of central auditory structures. In preterm infants the maturational process may be compromised due to the clinical conditions of this population, and electrophysiological assessments are important in this auditory maturation monitoring. In addition, the behavioral status of neonates during PEAC evaluation still raises doubts among the researchers. Despite the different clinical applications, there is a shortage of studies in neonates and infants up to three months of age and, therefore, research is necessary to better understand the cortical responses in this development period. Objective: To study CAEP P1i in neonates and infants born to term and preterm in different test conditions. Specific objectives: 1) to verify the responses of the P1i potential in neonates during light sleep and wakefulness, 2) to compare central auditory maturation through the cortical potential P1i during the first three months of life in term and preterm, and 3) to verify and compare the minimum level of cortical response in term and preterm newborns. Methods: The sample consisted of 66 neonates during the first month of life and 37 infants during the third month of life, with a positive result in the Neonatal Hearing Screening. Of these participants, 41 were born full term and 25 were born preterm, being divided into control group (CG) and study group (SG). Participants were divided into different groups according to the objectives of studies 1, 2 and 3. The Hearlab System was used to evoke the cortical potential P1i, the intensities ranging from 0 to 11 80dBHL, depending on the objectives of each study. The responses were automatically detected by the equipment and analyzed by judges, considering the latency, amplitude and minimum response level of the P1i component. Results: It was observed that the P1i potential did not differ between full term neonates evaluated during light sleep and wakefulness (p> 0.05). Infants born preterm presented maturational delay evidenced by P1i during the first three months of life when compared to full-term infants (p <0.05). Moreover, in the study of the cortical minimum response level during the first month of life, term newborns also presented better responses when compared to preterm infants (p <0.05), even considering the corrected age. Conclusion: CAEP were evidenced during the three months of age in both the term and preterm neonates, and in the neonatal period the behavioral status of the neonates did not influence the responses detected. In addition, it was evidenced that there is a maturational delay at the central level of the preterm births until the third month of life, a fact that also influenced the minimum levels of responses in the first month of life.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectRecém-nascidopt_BR
dc.subjectEvoked potentialsen
dc.subjectAudiçãopt_BR
dc.subjectNewbornen
dc.subjectPotenciais evocados auditivospt_BR
dc.subjectChild developmenten
dc.subjectAuditoryen
dc.subjectAudiometriapt_BR
dc.subjectRecém-nascido prematuropt_BR
dc.subjectInfanten
dc.subjectPrematureen
dc.titlePotencial evocado auditivo cortical em nascidos a termo e pré-termopt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.nrb001085827pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Saúde da Criança e do Adolescentept_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2018pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


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