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dc.contributor.advisorGoldani, Marcelo Zubaranpt_BR
dc.contributor.authorCaprara, Gabriele Luizapt_BR
dc.date.accessioned2019-02-20T02:37:17Zpt_BR
dc.date.issued2018pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/188936pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: Evidências recomendam que a introdução da alimentação complementar não seja feita antes dos quatro meses de vida, sendo associada com desfechos adversos à saúde ao longo da vida do lactente. A violência doméstica sofrida durante a gestação é associada a problemas de saúde tanto para a mãe quanto para o lactente, influenciando também no início e na duração do aleitamento materno, além de ocasionar repercussões no estado emocional da mãe, que podem interferir no cuidado do lactente, incluindo as práticas relacionadas à alimentação. Objetivo: Investigar o efeito da violência doméstica na gestação na introdução precoce da alimentação complementar, verificando também a associação das características maternas com esse desfecho. Método: Estudo observacional longitudinal, onde se utilizou uma amostra por conveniência de pares mãe-bebê, recrutada em três hospitais públicos de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, no período de 2011 a 2016. Uma entrevista no leito do Hospital no pós-parto, uma entrevista domiciliar e duas entrevistas no Centro de Pesquisa Clínica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre foram realizadas para a coleta dos seguintes dados: idade e escolaridade materna, situação conjugal, exposição materna durante a gestação (fumo, doenças, entre outros), aleitamento materno aos três meses de vida, introdução da alimentação complementar e violência doméstica sofrida pela mãe na gestação. As variáveis idade, escolaridade, situação conjugal, aleitamento materno, exposição materna durante a gestação e informações sobre introdução da alimentação complementar foram coletadas por questionários elaborados pelo grupo de pesquisa. A variável violência doméstica na gestação foi coletada através de questionário baseado no Abuse Assessment Screen. Foi considerada introdução precoce da alimentação complementar a introdução de alimentos sólidos ocorrida antes ou aos três meses de vida do lactente. Para análise dos dados utilizou-se os testes t-Student, Qui-quadrado, Kaplan-Meier e regressão de Cox. Todas as análises foram realizadas no programa Statistical Package for the Social Science versão 18.0. O nível de significância adotado foi de 5% (p<0,05). Resultados: A amostra foi composta por 240 puérperas, onde 35,4% realizaram a introdução precoce da alimentação complementar. A introdução precoce da alimentação complementar associou-se, na análise univariável, com as variáveis idade, escolaridade, situação conjugal, exposição materna na gestação e aleitamento materno aos três meses de vida. Na análise multivariável a introdução precoce da alimentação complementar manteve-se associada somente com as variáveis idade, escolaridade e aleitamento materno aos três meses de vida. A violência doméstica sofrida na gestação mostrou-se diretamente associada com a escolaridade materna, situação conjugal e exposição materna na gestação, e sem associação significativa com a idade materna e o aleitamento materno aos três meses de vida do lactente. Na análise univariável a violência doméstica ocorrida na gestação mostrou-se associada à introdução precoce da alimentação complementar, onde já ter sofrido violência doméstica aumentou em 1,7 vezes a taxa de risco de ocorrer introdução precoce da alimentação complementar, perdendo significância quando ajustada na análise multivariável. Conclusões: Os achados sugerem que a violência doméstica sofrida na gestação tem papel significativo na introdução precoce da alimentação complementar.pt_BR
dc.description.abstractIntroduction: Evidence suggests that complementary feeding should not be introduced before the age of four months and is associated with adverse health outcomes throughout the infant's life. Domestic violence during pregnancy is associated with health problems for both mother and infant, also influencing the onset and duration of breastfeeding, as well as causing repercussions on the mother's emotional state, which may interfere with the care of the infant , including feeding practices. Objective: To investigate the effect of domestic violence during pregnancy on the early introduction of complementary feeding, and to verify the association of maternal characteristics with this outcome. Methods: A longitudinal observational study, using a convenience sample of mother-baby pairs enrolled in three public hospitals in Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil, from 2011 to 2016. An interview in the post hospital bed, a home interview and two interviews at the Clinical Research Center of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre were carried out to collect the following data: maternal age and education, marital status, maternal exposure during pregnancy (smoking, diseases, among others) ), breastfeeding at three months of age, introduction of complementary feeding and domestic violence suffered by the mother during pregnancy. The variables age, schooling, marital status, breastfeeding, maternal exposure during pregnancy and information on the introduction of complementary feeding were collected by questionnaires prepared by the research group. The variable domestic violence in pregnancy was collected through a questionnaire based on the Abuse Assessment Screen. Early introduction of complementary feeding was considered to be the introduction of solid foods before or three months after the infant was born. Student's t-test, chi-square, Kaplan-Meier and Cox regression were used to analyze the data. All analyzes were performed in the Statistical Package for the Social Science version 18.0. The level of significance was set at 5% (p <0.05). Results: The sample consisted of 240 puerperas, where 35.4% performed the early introduction of complementary feeding. The early introduction of complementary feeding was associated, in the univariate analysis, with the variables age, schooling, marital status, maternal exposure during pregnancy and breastfeeding at three months of life. In the multivariate analysis, the early introduction of complementary feeding was only associated with the variables age, schooling and breastfeeding at three months of life. Domestic violence during pregnancy was directly associated with maternal schooling, marital status, and maternal exposure during pregnancy, with no significant association with maternal age and breastfeeding at three months of the infant's life. In the univariate analysis, domestic violence occurred during pregnancy was associated with the early introduction of complementary feeding, where having already suffered domestic violence increased by 1.7 times the risk of premature introduction of complementary feeding, losing significance when adjusted in the analysis multivariable. Conclusions: The findings suggest that domestic violence during pregnancy plays a significant role in the early introduction of complementary feeding.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectViolência domésticapt_BR
dc.subjectDomestic violenceen
dc.subjectComplementary feedingen
dc.subjectGravidezpt_BR
dc.subjectLactentept_BR
dc.subjectPostpartum perioden
dc.subjectPeríodo pós-partopt_BR
dc.subjectPregnancyen
dc.subjectSuplementos nutricionaispt_BR
dc.titleO efeito da violência doméstica na gestação sobre a introdução precoce da alimentação complementar : coorte IVAPSApt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor-coBernardi, Juliana Rombaldipt_BR
dc.identifier.nrb001073394pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Saúde da Criança e do Adolescentept_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2018pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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