Efeitos do treinamento de força balístico na potência anaeróbica alática em jogadores de futebol da equipe universitária masculina da UFRGS
Fecha
2009Autor
Nivel académico
Grado
Tipo
Materia
Resumo
O objetivo deste estudo foi analisar a potência anaeróbica alática de membros inferiores em praticantes de futebol da equipe universitária masculina da UFRGS, após um treinamento de força balístico composto por agachamentos seguidos de saltos com sobrecarga. A amostra foi composta por 18 indivíduos do sexo masculino, com no mínimo seis meses de treinamento na equipe, sem histórico recente de lesões, divididos em grupo experimental (GE= 10) e grupo controle (GC= 8). O GE teve idade média de 23,1 ...
O objetivo deste estudo foi analisar a potência anaeróbica alática de membros inferiores em praticantes de futebol da equipe universitária masculina da UFRGS, após um treinamento de força balístico composto por agachamentos seguidos de saltos com sobrecarga. A amostra foi composta por 18 indivíduos do sexo masculino, com no mínimo seis meses de treinamento na equipe, sem histórico recente de lesões, divididos em grupo experimental (GE= 10) e grupo controle (GC= 8). O GE teve idade média de 23,1 + 2,68 anos e o GC de 22,37 + 3,5 anos. O GE realizou o treinamento durante quatro semanas consecutivas, concomitante ao treinamento em futebol, com freqüência semanal de dois dias, e foi testado no período pré e pós-treinamento. O GC não realizou nenhum tipo de treinamento complementar, sendo apenas testado nos mesmos períodos que o GE. O treinamento em futebol foi interrompido nas duas últimas semanas devido à periodização da equipe que no período pós-competitivo previa duas semanas de férias. O protocolo utilizado para avaliar a potência anaeróbica alática foi o Flegner Power Test (FPT). A estatística utilizada foi descritiva, através do teste de homogeneidade de Levene, teste de normalidade de Shapiro-Wilk, testes t de Student, pareado (intra-grupos) e independente (inter-grupos). O nível de significância adotado foi de p < 0,05. O GE obteve valores de AAPU de 223,31 + 48,41 e de AAPUrel de 2,92 + 0,36 no pré-teste e valores de AAPU de 234,04 + 47,08 e de AAPUrel 3,17 + 0,51 no pós-teste. O delta absoluto na AAPU foi de 10,73 e o delta percentual foi de 4,8, e para AAPUrel o delta absoluto foi de 0,25 e delta percentual foi de 8,5. Estes resultados indicam que o treinamento proposto foi capaz de aumentar os níveis de potência tanto absoluta quanto relativa, porém não de forma significativa. O GC obteve valores de AAPU de 224,22 + 29,38 e de AAPUrel de 3,02 + 0,36 no pré-teste e valores de AAPU de 220,86 + 27,61 e de AAPUrel 2,97 + 0,35 no pós-teste. O delta absoluto na AAPU foi de -3,36 e o delta percentual foi de 1,49, e para AAPUrel o delta absoluto foi de -0,05 e delta percentual foi de 1,65. Os resultados indicam que houve uma diminuição nos valores de AAPU e AAPUrel. Levando em consideração tais resultados, consideramos que o treinamento atingiu seu objetivo sendo eficiente na melhora da potência anaeróbica alática nos indivíduos analisados. ...
Institución
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Educação Física. Curso de Educação Física: Licenciatura.
Colecciones
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