Show simple item record

dc.contributor.authorPertille, José Pinheiropt_BR
dc.date.accessioned2019-02-14T02:32:41Zpt_BR
dc.date.issued2010pt_BR
dc.identifier.issn1980-8372pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/188764pt_BR
dc.description.abstractA crítica de Hegel às Psicologias do entendimento revela que o principal problema em conceber a alma a partir de suas faculdades é o risco de embaralhar a articulação entre o espírito e a natureza. Isso ocorre na medida em que se compreendem essas faculdades como fixas e imutáveis, isto é, como naturais à sua constituição, adotando-se, dessa maneira, uma prática de enumeração, de descrição e de averiguação do funcionamento de faculdades diversas. Tal concepção estática do espírito pressupõe a fixação de suas faculdades como se elas fossem parte de uma natureza referencial, ao abrigo de mudanças substanciais na sua constituição fundamental. A crítica hegeliana consiste em mostrar que dessa maneira perdese a característica essencial do espírito, ou seja, a sua faculdade de autodeterminação, entendida como movimento de reposição espiritual dos conteúdos que ele naturalmente recebe. Essa faculdade de mediação do espírito sobre as imediatidades recebidas opõe-se à pressuposição de qualquer elemento imediato, natural, que servisse de ponto de referência universal e necessário para o raciocínio sobre as coisas do espírito humano. A partir desse ponto de vista crítico dá-se o surgimento especulativo dos conceitos de vontade livre e eticidade.pt
dc.description.abstractHegel’s criticism of the psicology of understanding reveals that he sees the principal problem of the conception of soul which is based on the notion of faculties in the risk of distorting the compreension of the relation between spirit and nature. This happens insofar as the faculties are understood as fixed and unchangeable, that is, as natural, which leads to the adoption of the practices of enumeration, description and identification of the functioning of the different faculties. Such a static conception of spirit presupposes a fixation of its faculties, as if they were part of a natural point of reference which cannot change in its basic structure. The hegelian criticism consists in showing that this conception looses sight of the essencial caracteristic of spirit, which is its faculty of self-determination, understood as the movement of the spiritual transformation of the contents which it receives as natural data. This faculty of mediation escapes any presupposition of imediate, natural givenness, which could serve as the starting-point for the compreension of the spirit. It is on the base of this critical view that Hegel formulates the speculative view of free will and ethical life.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.relation.ispartofRevista Eletrônica Estudos Hegelianos. Recife, PE. Vol. 7, n. 13 (jul/dez. 2010), p. 41-55pt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectFacultyen
dc.subjectHegel, Georg Wilhelm Friedrich, 1770-1831pt_BR
dc.subjectFilosofia modernapt_BR
dc.subjectThinkingen
dc.subjectSpiriten
dc.subjectFilosofia alemãpt_BR
dc.subjectFilosofia hegelianapt_BR
dc.subjectFilosofia da Psicologiapt_BR
dc.subjectPensamento (Filosofia)pt_BR
dc.subjectTeoria da almapt_BR
dc.subjectFilosofia do espíritopt_BR
dc.subjectFaculdade da razãopt_BR
dc.subjectFaculdade do entendimentopt_BR
dc.subjectEticidadept_BR
dc.subjectVontade (Filosofia)pt_BR
dc.titleA faculdade do pensar e as faculdades do espíritopt_BR
dc.typeArtigo de periódicopt_BR
dc.identifier.nrb000815620pt_BR
dc.type.originNacionalpt_BR


Files in this item

Thumbnail
   

This item is licensed under a Creative Commons License

Show simple item record