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dc.contributor.advisorHillbrecht, Ronald Ottopt_BR
dc.contributor.authorSouza, Maria Cristina de Andradept_BR
dc.date.accessioned2010-03-25T04:15:03Zpt_BR
dc.date.issued2009pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/18843pt_BR
dc.description.abstractA presente pesquisa enfeixa o exame das relações existentes entre crescimento econômico e inovação tecnológica, empreendedorismo e o papel das políticas públicas direcionadas para o fomento da inovação tecnológica no âmbito das microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP). O ponto de partida do trabalho explica que o crescimento econômico constitui objeto de grande relevância para a teoria econômica, considerando que enquanto aumento sustentável do Produto Interno Bruto real per capita revela-se essencial para a elevação do padrão de bem estar da sociedade e que a inovação é amplamente aceita como vetor decisivo para o crescimento do produto e da produtividade total dos fatores. Tanto o modelo exógeno (Solow) quanto o endógeno mostram que o “choque tecnológico” é condição central para o crescimento. A diferença é que o segundo vai além, diz que políticas públicas contam sim como fator de crescimento, pois este requer sistema de Ciência e Tecnologia eficiente, formação de capital humano, regras de jogo e incentivos adequados. Considera também o papel estratégico do empreendedor como agente de inovação, agregador de valor, organizador da produção, responsável por novos processos de produção e de produtos, criador de empregos, de novos mercados, de lucro e de riquezas. No caso do Brasil, ao mesmo tempo em que é confirmado o perfil empreendedor do povo brasileiro, aponta-se, porém, fortes características de não-inovadores. As ME e EPP possuem papel significativo na geração de empregos, mas insignificante participação como agentes de inovação. É que de maneira geral, as empresas brasileiras manifestam clara opção pela compra de tecnologias, ao invés de promover projetos estratégicos de geração de inovações. A dificuldade em produzir conhecimentos que possam ser incorporados como inovação é que no Brasil o mercado tem falhado sistematicamente na realização de investimentos em Ciência, Tecnologia e Inovação – CT&I e em Pesquisa e Desenvolvimento - P&D, questões tratadas predominantemente na esfera pública. Por sua vez, a maioria dos programas de CT&I tem diretrizes de natureza setorial. É certo que a detenção do conhecimento científico é condição necessária, mas não suficiente para o processo de inovação. Neste sentido, iniciativas governamentais recentes demonstram que dentre os mecanismos de financiamento em vigor, os Fundos Setoriais são as ferramentas principais para o alcance da inovação tecnológica nos setores produtivos e áreas estratégicas. Ao lado disso, constatamos que Roraima também carece de implantação de políticas de desenvolvimento de Ciência e Tecnologia e de mecanismos próprios de financiamento das atividades de P&D. No entanto, quando se percebe a inovação e o empreendedorismo como elementos essenciais do crescimento econômico, pode-se argumentar que o Estado brasileiro vem buscando derivar políticas públicas de metodologias e enfoques teóricos que só têm sentido para o desenvolvimento de tecnologias nas empresas, com a ilusão que existem sistemas nacionais de inovação científico-tecnológicos. Fica evidente que o Brasil muito terá que fazer para criar um ambiente de negócios mais amplo, em que as empresas privadas queiram investir em inovação, assumam riscos e expandam suas atividades produtivas para se tornarem mais competitivas.pt_BR
dc.description.abstractThis gathers together research examining the relationship between economic growth and technological innovation, entrepreneurship and the role of public policies towards the promotion of technological innovation within the enterprises (ME) and small businesses (EPP). The starting point of the work explains that economic growth is the object of great importance to economic theory, considering that as a sustainable increase in real gross domestic product per capita it is essential to raising the standard of wealth in society and that the innovation is widely accepted as critical to vector output growth and total factor productivity. Both, exogenous (Solow) and the endogenous show that the "shock art" is central condition for growth. The difference is that the second goes further to say that public policies have rather as a growth factor, as this requires system of science and technology effectively, human capital formation, game rules and incentives. It also considers the strategic role of the entrepreneur as an agent of innovation, aggregator value, the organizer of production, responsible for new production processes and products, create jobs, new markets, profit and wealth. In the case of Brazil, while it confirmed the entrepreneurial profile of the Brazilian people, it is noted, however, strong features of non-innovative. The ME and EPP have significant role in generating jobs, but insignificant participation as agents of innovation. Is that in general, Brazilian companies express clear option for the purchase of technologies, rather than promote strategic projects to generate innovations. The difficulty in producing knowledge that can be incorporated as an innovation in Brazil is that the market has consistently failed to engage in investment in Science, Technology and Innovation - ST & I and the Research and Development - R & D issues addressed predominantly in the public sphere. In turn, most programs, T & I has guidelines for sectoral nature. It is true that the detention of scientific knowledge is necessary but not sufficient for the innovation process. In this sense, government initiatives have demonstrated that among funding mechanisms in place, the Sector Funds are the main tools for achieving technological innovation in the productive sectors and policy areas. Besides, we found that Roraima also requires implementation of development policies of Science and Technology and the mechanisms to finance the activities of R & D. However, when one perceives the innovation and entrepreneurship as key elements of economic growth, one can argue that Brazil has tried to derive public policy methodologies and theoretical approaches that make sense only for the development of technologies in enterprises, with the illusion that there are national systems of scientific and technological innovation. It is evident that Brazil has much to do to create a larger business in which private companies want to invest in innovation, take risks and expand their productive activities to become more competitive.en
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectEconomic growthen
dc.subjectCrescimento econômicopt_BR
dc.subjectInovação tecnológicapt_BR
dc.subjectTechnology innovationen
dc.subjectProductivityen
dc.subjectEmpreendedorismopt_BR
dc.subjectEntrepreneurshipen
dc.subjectMicro e pequenas empresaspt_BR
dc.subjectPolíticas públicaspt_BR
dc.titleCrescimento econômico, inovação e empreendedorismopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor-coSantos, Haroldo Eurico Amoras dospt_BR
dc.identifier.nrb000729117pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Ciências Econômicaspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Economiapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2009pt_BR
dc.degree.levelmestrado profissionalpt_BR


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