Memórias de Chateaubriand no Brasil
View/ Open
Date
2017Author
Type
Subject
Abstract in Portuguese (Brasil)
François-René de Chateaubriand publicou Atala em 1801, obtendo rápido sucesso na França e nos lugares onde foi traduzido e lido. Seu impacto em autores brasileiros, como Teixeira e Sousa, Gonçalves de Magalhães, José de Alencar ou Machado de Assis, pode ser constatado, ao se analisar o modo como o Indianismo passa a ser praticado pelos românticos nacionais. Também nas Memórias póstumas de Brás Cubas Machado de Assis dialoga com a obra de Chateaubriand, embora a referência apareça de modo sutil ...
François-René de Chateaubriand publicou Atala em 1801, obtendo rápido sucesso na França e nos lugares onde foi traduzido e lido. Seu impacto em autores brasileiros, como Teixeira e Sousa, Gonçalves de Magalhães, José de Alencar ou Machado de Assis, pode ser constatado, ao se analisar o modo como o Indianismo passa a ser praticado pelos românticos nacionais. Também nas Memórias póstumas de Brás Cubas Machado de Assis dialoga com a obra de Chateaubriand, embora a referência apareça de modo sutil e truncado. O trânsito de Chateaubriand pela literatura brasileira ao longo do século XIX faculta a reflexão sobre a circulação de ideias e poéticas, considerando a oscilação entre endosso e negação, certificação e apagamento. ...
Abstract
François-René de Chateaubriand’s Atala was published in 1801, achieving success in France and in places where it was translated and read. Its influence on authors such as Teixeira e Sousa, Gonçalves de Magalhães, José de Alencar and Machado de Assis, can be stated by analyzing how European Indianism was adopted by Brazilian romantics. Additionally, in The posthumous memoirs of Brás Cubas, Machado de Assis deals with the works of Chateaubriand, although the references appear in a subtle and trun ...
François-René de Chateaubriand’s Atala was published in 1801, achieving success in France and in places where it was translated and read. Its influence on authors such as Teixeira e Sousa, Gonçalves de Magalhães, José de Alencar and Machado de Assis, can be stated by analyzing how European Indianism was adopted by Brazilian romantics. Additionally, in The posthumous memoirs of Brás Cubas, Machado de Assis deals with the works of Chateaubriand, although the references appear in a subtle and truncated mode. The appropriations of Chateaubriand by Brazilian writers throughout the nineteenth century enable the understanding of the circulation of ideas and poetics, considering the oscillation between en-dorsement and denial, certification and deletion. ...
In
Revista brasileira de literatura comparada. Niterói, RJ. N. 31 (2017), p. 3-17
Source
National
Collections
-
Journal Articles (39096)
This item is licensed under a Creative Commons License