Can film show what (analytic) philosophy won't say? : the "film as philosophy" debate, and a reading of Rashomon
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Data
2018Autor
Tipo
Assunto
Abstract
Following in the footsteps of Stanley Cavell and Stephen Mulhall, I will argue in this paper that film can offer genuine contributions to philosophy. I will do so by trying to show that the main obstacles to consider film as capable of doing philosophy stem from rather restrictive views of rationality, cognition, meaning – and ultimately of philosophy and film themselves. I will present some of those obstacles and suggest ways of removing them by adopting a broader construal of those notions. T ...
Following in the footsteps of Stanley Cavell and Stephen Mulhall, I will argue in this paper that film can offer genuine contributions to philosophy. I will do so by trying to show that the main obstacles to consider film as capable of doing philosophy stem from rather restrictive views of rationality, cognition, meaning – and ultimately of philosophy and film themselves. I will present some of those obstacles and suggest ways of removing them by adopting a broader construal of those notions. The resulting understanding will then be further worked out by means of a reading of a specific film – Akira Kurosawa's Rashomon – which I take as exemplary of a fictional work of cinema capable of reflecting philosophically about the nature of reality and of our own existence. That reading will be enriched by means of a “Heideggerian interlude” dealing with the importance of moods in attuning us to the world. Finally, and with those considerations at hand, I will conclude my analysis of Rashomon and try to bring the main lessons of the paper home. ...
Resumo
Seguindo os passos de Stanley Cavell e de Stephen Mulhall, argumentarei neste artigo que o cinema pode oferecer contribuições genuínas para a filosofia. Para tanto procurarei mostrar que os principais obstáculos para considerar o cinema como capaz de fazer filosofia derivam de pontos de vista bastante restritivos sobre a natureza da racionalidade, da cognição, do significado - e, finalmente, da filosofia e do cinema eles mesmos. Apresentarei alguns desses obstáculos e indicarei formas de removê ...
Seguindo os passos de Stanley Cavell e de Stephen Mulhall, argumentarei neste artigo que o cinema pode oferecer contribuições genuínas para a filosofia. Para tanto procurarei mostrar que os principais obstáculos para considerar o cinema como capaz de fazer filosofia derivam de pontos de vista bastante restritivos sobre a natureza da racionalidade, da cognição, do significado - e, finalmente, da filosofia e do cinema eles mesmos. Apresentarei alguns desses obstáculos e indicarei formas de removê-los, adotando uma interpretação mais ampla dessas noções. A compreensão resultante será então elaborada em mais detalhes por meio da leitura de um filme específico - Rashomon, de Akira Kurosawa - que considero uma obra exemplar de ficção cinematográfica capaz de refletir filosoficamente sobre a natureza da realidade e de nossa própria existência. Essa leitura será enriquecida por meio de um "interlúdio heideggeriano" que trata da importância dos estados de ânimo para nos sintonizar com o mundo. Finalmente, e com essas considerações em mãos, concluirei minha análise de Rashomon e farei um balanço dos resultados. ...
Contido em
Dissertatio. Pelotas, RS. Supl. 6 (fev. 2018), p. [69]-105
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