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dc.contributor.advisorCortimiglia, Marcelo Nogueirapt_BR
dc.contributor.authorSpeck, Filipe Valvassoript_BR
dc.date.accessioned2018-11-21T02:42:47Zpt_BR
dc.date.issued2018pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/184853pt_BR
dc.description.abstractO processo de inovação na distribuição do conteúdo por conta das plataformas digitais vem redimensionando o mercado da mídia em todo o mundo. A migração das notícias da estrutura física impressa para a internet mudou a percepção de valor do jornalismo na medida em que houve uma disponibilização gratuita e massiva do produto. Essa mudança veio tanto de leitores quanto de compradores de mídia, principais geradores de receita para os jornais, e exigiu das empresas, especialmente na última década, uma reestruturação dos seus modelos de negócio e, mais especificamente, um esforço de busca por fontes de receita que garantissem a manutenção de suas operações. O caminho adotado pela maioria dos jornais tem sido o da venda de assinaturas para o acesso ao conteúdo digital, mas a menor percepção de valor para conteúdos publicados na internet diminui drasticamente a disposição dos leitores em pagar por eles. Em se tratando de um campo com poucas pesquisas que oferecem uma análise teórica e empírica sobre o processo de rentabilização por meio da venda de conteúdo digital no jornalismo brasileiro, esta dissertação se propõe a contribuir propondo um esquema interpretativo dos fatores determinantes na disposição para pagar por conteúdo jornalístico digital e verificando, na prática do jornalismo brasileiro, a presença e a aplicabilidade desses fatores. Para isso, foi realizada uma revisão sistemática da literatura sobre os fatores que determinam a disposição a pagar por notícias, reportagens e demais produtos jornalísticos. O trabalho identifica 19 elementos, organizados em quatro esferas distintas. Dessas esferas, vê-se que os elementos relacionados à especialização do conteúdo são os mais explorados nas pesquisas. Tendo isso, faz-se uma proposição, em cima dos resultados obtidos, de um esquema interpretativo dos cenários em que a disposição do leitor em pagar por conteúdo tende a 6 ser maior.. Em um segundo momento, com o intuito de verificar a presença desses elementos no jornalismo digital brasileiro e testar o esquema desenhado no capítulo dois, foram entrevistadas 60 pessoas. O grupo contempla leitores recorrentes e assinantes de conteúdos digitais, além de profissionais dos jornais Folha de S. Paulo, Zero Hora, Valor Econômico, Nexo Jornal e Jota. Para os jornais de origem impressa, notou-se uma menor disposição a se pagar pelo conteúdo digital, especialmente por conta da baixa percepção de elementos relacionados ao jornalismo. Para os digitais, o Jota ganha destaque e uma maior disposição a pagar entre os leitores conta do seu conteúdo especializado. No caso do Nexo Jornal, iniciativa exclusivamente digital, identificou-se, além de uma maior incidência dos elementos, que o leitor se dispõe a assinar como forma de manifestar apoio ao propósito da empresa e ao tipo de conteúdo que é produzido, elemento incomum tanto entre leitores das demais iniciativas quanto na literatura sobre o tema.pt
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectModelo de negóciopt_BR
dc.subjectJornalismo onlinept_BR
dc.titleUma investigação dos determinantes na disposição para pagar por conteúdo jornalístico digitalpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001079926pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentEscola de Engenhariapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Engenharia de Produçãopt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2018pt_BR
dc.degree.levelmestrado profissionalpt_BR


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