Análise variacionista da resolução de choque de acento
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Date
2007Type
Subject
Abstract in Portuguese
O presente trabalho pretende verificar se o fenômeno ligado ao tipo de resolução de choque de acento está sujeito às condições de uma regra variável, demonstrando (caso a resposta seja afirmativa) quais fatores são (des)favorecedores à aplicação da regra. O choque de acento ocorre quando uma sílaba acentuada é seguida de outra também acentuada, como no exemplo será salva. Este fenômeno pode ser resolvido com o deslocamento de um dos acentos, com a desacentuação de uma das proeminências ou ainda ...
O presente trabalho pretende verificar se o fenômeno ligado ao tipo de resolução de choque de acento está sujeito às condições de uma regra variável, demonstrando (caso a resposta seja afirmativa) quais fatores são (des)favorecedores à aplicação da regra. O choque de acento ocorre quando uma sílaba acentuada é seguida de outra também acentuada, como no exemplo será salva. Este fenômeno pode ser resolvido com o deslocamento de um dos acentos, com a desacentuação de uma das proeminências ou ainda com a inserção de pausa. Resultados de pesquisas anteriores mostraram que estas estruturas de choque parecem indesejadas nas línguas por serem, na maioria das vezes, solucionadas. Na presente pesquisa, analisamos o fenômeno em duas cidades do RS, retiradas do banco de dados VARSUL: Porto Alegre e São Borja. Consideramos os principais tipos de solução de choque: retração de acento, pausa, desacentuação, posposição e, ainda, a permanência. Os dados foram analisados pelo pacote de programas VARBRUL, versão GoldVarb-windows, a partir da seleção das seguintes variáveis independentes: combinação vocabular, classe de P1 (primeira palavra), tipo de fronteira prosódica, tipo de sílaba final de P1, sexo e idade. Acreditamos que nossos resultados poderão contribuir para descrever o português falado no Sul do país, um dos objetivos do projeto VARSUL, e ainda para trazer informações da análise de outro tipo de amostra. Nossos primeiros resultados mostraram que o fenômeno da resolução de choque de acento está sujeito às condições de uma regra variável, sinalizando a desacentuação como o recurso mais utilizado na linguagem falada. ...
Abstract
The present work intends to verify if the phenomenon of stress clash resolution is subject to the conditions of a variable rule, demonstrating which factors favor the application of the rule(s). The stress clash occurs when two stressed syllables are adjacent. This clash can be solved by the movement of one of the stresses, by the reduction of one of the prominences or still by the insertion of pause. Results of previous researches had shown that these structures of clash are solved most of the ...
The present work intends to verify if the phenomenon of stress clash resolution is subject to the conditions of a variable rule, demonstrating which factors favor the application of the rule(s). The stress clash occurs when two stressed syllables are adjacent. This clash can be solved by the movement of one of the stresses, by the reduction of one of the prominences or still by the insertion of pause. Results of previous researches had shown that these structures of clash are solved most of the time. In the present research we analyze the phenomenon in two cities of RS: Porto Alegre and São Borja. We consider the main types of solution: movement to the left and to the right, pause, reduction, and permanence. The data were analyzed by the package of programs VARBRUL, GoldVarb-windows version. Our first results show that the phenomenon of stress clash resolution is subject to the conditions of a variable rule, showing that the reduction of prominence is the most often used solution by the speakers. ...
Resumen
El presente trabajo pretende verificar si el fenómeno vinculado al tipo de resolución de choque acentual está sujeto a las condiciones de una regla variable, demostrando (caso la respuesta sea afirmativa) cuáles factores son (des)favorecedores a la aplicación de la regla. El choque acentual acontece cuando una sílaba acentuada es seguida de otra también acentuada, como en el ejemplo será salva. Este fenómeno puede resolverse con el desplazamiento de uno de los acentos, con la desacentuación de ...
El presente trabajo pretende verificar si el fenómeno vinculado al tipo de resolución de choque acentual está sujeto a las condiciones de una regla variable, demostrando (caso la respuesta sea afirmativa) cuáles factores son (des)favorecedores a la aplicación de la regla. El choque acentual acontece cuando una sílaba acentuada es seguida de otra también acentuada, como en el ejemplo será salva. Este fenómeno puede resolverse con el desplazamiento de uno de los acentos, con la desacentuación de una de las prominencias, o incluso, con la inserción de una pausa. Resultados de investigaciones anteriores mostraron que estas estructuras de choque parecen indeseadas en las lenguas por ser, la mayor parte de las veces, solucionadas. En la presente investigación, analizamos el fenómeno en dos ciudades del estado brasileño de Rio Grande do Sul (RS), retiradas del banco de datos VARSUL: Porto Alegre y São Borja. Consideramos los principales tipos de solución de choque: retracción de acento, pausa, desacentuación, posposición y también permanencia. Los datos fueron analizados por el paquete de programas VARBRUL, versión GoldVarb-windows, a partir de la selección de las siguientes variables independientes: combinación vocabular, clase de P1 (primera palabra), tipo de frontera prosódica, tipo de sílaba final de P1, sexo y edad. Creemos que nuestros resultados podrán ayudar a describir el portugués hablado en el Sur de Brasil, uno de los objetivos del proyecto VARSUL, así como a traer informaciones del análisis de otro tipo de muestra. Nuestros primeros resultados mostraron que el fenomeno de la resolución de choque acentual está sujeto a las condiciones de una regla variable, señalando la desacentuación como el recurso más utilizado en el lenguaje hablado. ...
In
Revista virtual de estudos da linguagem - ReVEL. Novo Hamburgo, RS. Vol. 5, n. 9 (ago. 2007), p. 1-17
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