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dc.contributor.advisorRosa, Roger dos Santospt_BR
dc.contributor.authorSarmento, Rossana Machadopt_BR
dc.date.accessioned2018-11-01T02:49:59Zpt_BR
dc.date.issued2018pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/184334pt_BR
dc.description.abstractO potencial de ruptura é inerente a todos os aneurismas cerebrais, que são dilatações locais dos vasos sanguíneos cerebrais. O rompimento de um aneurisma traz consigo sérias complicações como é o caso do acidente cerebrovascular hemorrágico, uma situação clínica crítica que é conhecida como hemorragia subaracnoidea. Os aneurismas cerebrais, ainda que assintomáticos, estão presentes em aproximadamente 5% da população. A Hemorragia Subaracnóidea (HSA) não traumática é uma emergência neurológica grave, cuja causa principal – 80-85% dos casos - é o rompimento de um aneurisma intracranial. O tratamento dos aneurismas cerebrais não rompidos bem como da HSA são realizados através da exclusão do aneurisma da circulação cerebral por meio de tratamento cirúrgico ou endovascular. Desde a primeira intervenção cirúrgica com a utilização de clipe vascular em 1937, até o final da década de 80 quando surgem os “coils” de platina, a microcirurgia foi o principal tratamento utilizado no manejo dos aneurismas cerebrais rompidos e não rompidos. A técnica endovascular percutânea foi introduzida como recurso terapêutico a pacientes que não eram bons candidatos ao tratamento cirúrgico. Observou-se um aumento crescente na popularidade desse método alternativo e menos invasivo que a cirurgia convencional. O presente trabalho objetiva dimensionar as hospitalizações por hemorragia subaracnoidea não traumática e aneurismas cerebrais não rotos, tratados por microcirurgia ou embolização, na rede pública no Brasil de 2014 a 2016. O desenvolvimento do trabalho se deu a partir do substrato de pesquisa dos arquivos públicos do SIH/SUS. Foram avaliadas as internações no SUS, de acordo com sexo, faixa etária, ocorrência ou não de óbito, utilização de UTI, procedência, gasto e tempo de permanência, causadas por hemorragia subaracnoidea não traumática (CID-10 I60) e por aneurismas cerebrais não rotos (CID-10 I67.1), em todo território nacional, tratados por microcirurgia ou embolização, no período de 2014 a 2016. Durante o triênio proposto para estudo, foram registrados, no sistema de saúde da rede pública do Brasil, 12.115 internações para procedimentos para tratamentos dos aneurismas não rompidos e da HSA. A região Sul destacou-se por apresentar o maior coeficiente de internações (10,25) por 100 mil habitantes, quase o dobro em se comparado com a região Sudeste que é a mais populosa do país. O mapeamento da frequência de internação no território nacional durante o triênio foi caracterizado por um maior número de ocorrências de internação hospitalar no sexo feminino (mais que o dobro em se comparado com o sexo masculino), cuja faixa etária predominante foi a dos 60 a 64 anos. Para ambos os sexos, o coeficiente de internação por HSA foi superior ao comparar-se com as internações por aneurismas não rompidos. Além disso, observaram-se maiores taxas de letalidade em ambos os sexos para pacientes que tiveram como causa principal de internação a HSA. Verificou-se, outrossim, taxas de letalidade superiores em pacientes submetidos à microcirurgia (especialmente na população masculina) e maiores coeficientes de internação com uso de UTI. Além disso, pacientes tratados com microcirurgia apresentaram média de dias de hospitalização maiores do que aqueles tratados por embolização.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectSistema Único de Saúdept_BR
dc.subjectAneurisma intracranianopt_BR
dc.subjectHemorragia subaracnóideapt_BR
dc.subjectHospitalizaçãopt_BR
dc.subjectBrasilpt_BR
dc.titleHospitalizações por aneurismas cerebrais não rotos e por hemorragia subaracnoidea não traumática, tratados por microcirurgia ou embolização, na rede pública no Brasil de 2014 a 2016pt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de especializaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001077750pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2018pt_BR
dc.degree.levelespecializaçãopt_BR
dc.degree.specializationCurso de Especialização em Saúde Públicapt_BR


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