Degradação fotocatalítica da prednisolona sob radiação UV
Visualizar/abrir
Data
2016Autor
Orientador
Co-orientador
Nível acadêmico
Graduação
Assunto
Resumo
Sabe-se que, mesmo em pequenas concentrações, a presença nas águas de abastecimento de substâncias como a prednisolona, um fármaco largamente empregado no tratamento de doenças alérgicas, entre muitas outras, pode ocasionar sérios danos à saúde humana e animal. Uma tecnologia alternativa para o tratamento de águas contaminadas com fármacos é a fotocatálise heterogênea, um processo avançado de oxidação (POA). Assim, o objetivo deste trabalho foi investigar a degradação fotocatalítica da predniso ...
Sabe-se que, mesmo em pequenas concentrações, a presença nas águas de abastecimento de substâncias como a prednisolona, um fármaco largamente empregado no tratamento de doenças alérgicas, entre muitas outras, pode ocasionar sérios danos à saúde humana e animal. Uma tecnologia alternativa para o tratamento de águas contaminadas com fármacos é a fotocatálise heterogênea, um processo avançado de oxidação (POA). Assim, o objetivo deste trabalho foi investigar a degradação fotocatalítica da prednisolona na presença de três catalisadores diferentes: TiO2 e ZnO, sob radiação UV, BiOI na região do visível e também fotólise na região UV e visível. Observou-se que após 30 minutos de reação a prednisolona pode ser totalmente degradada quando se emprega os catalisadores TiO2 e ZnO sob radiação UV e também somente na radiação UV. O catalisador de bismuto, sob radiação visível, não foi capaz de degradar a prednisolona. Além disto, não há diferença de comportamento quando se compara os resultados obtidos nas reações de degradação da fotocatálise com TiO2 e fotólise no UV, ou seja, o catalisador TiO2 não influenciou na degradação do fármaco. A degradação da prednisolona segue uma cinética de pseudoprimeira ordem e, ao comparar as constantes aparentes de velocidade de cada técnica, a fotocatálise com o catalisador ZnO é o que apresenta a maior atividade fotocatalítica. Quando se usa o ZnO, o pH final da reação se mantém próximo do valor neutro. Já a fotólise no UV produziu uma solução final alcalina e a fotocatálise com TiO2 uma solução levemente ácida. Foi realizado um ensaio toxicológico com Lactuca sativa e os subprodutos formados após 5 horas de reação, para as três técnicas de degradação testadas, não apresentaram efeito tóxico. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Engenharia. Curso de Engenharia Química.
Coleções
-
TCC Engenharias (5789)
Este item está licenciado na Creative Commons License