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dc.contributor.advisorPimenta, Melissa de Mattospt_BR
dc.contributor.authorRech, Nara Márcia Tavarespt_BR
dc.date.accessioned2018-08-24T02:29:06Zpt_BR
dc.date.issued2018pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/181347pt_BR
dc.description.abstractO presente estudo tem como proposta fazer uma análise inicial sobre o lugar ocupado pela professora na construção das relações de gênero, assim como sobre a importância da discussão dessas relações nas práticas escolares para a constituição de uma sociedade menos desigual e mais democrática. Interessa analisar como professoras, professores e a escola compreendem gênero e as relações de gênero, e como pensam que deveriam tratar esses temas em sala de aula com estudantes, assim como em outros ambientes da escola. Para este estudo foi realizada pesquisa com dez professoras da rede pública e privada de diferentes áreas e níveis da educação básica. Também foi realizada a observação direta, tendo em vista que o objeto de estudo requer observação, descrição, análise e desenlace de práticas de professoras e estudantes em sala de aula com relação à construção de gênero. Nessas escolas durante os meses de abril a julho e de agosto a dezembro de 2015 analisei estudantes e professoras de ensino médio de duas escolas públicas da zona sul do município de Porto Alegre, onde efetuei os estágios obrigatórios da disciplina de Estágio em Docência de Licenciatura em Ciências Sociais. Também realizei observações em outras três escolas particulares da zona sul de Porto Alegre, onde desenvolvi atividades laborais, sendo uma de Educação Infantil, na qual constatei a utilização de cantigas populares de roda em atividades pedagógicas. Estas também serão objeto de análise por apresentarem conteúdo sexista e reforçarem os lugares sociais de homens e mulheres. Nos referidos estágios, observei a necessidade efetiva de discutir sobre as relações de gênero no ambiente escolar, uma vez que esse tema surgiu inúmeras vezes durante as aulas ministradas por mim. Os estudantes demonstraram uma necessidade contínua de falar sobre gênero e sexo, já que os indivíduos são constituídos em sua integralidade de um corpo com sexo, não sendo possível sua separação. E, nesse sentido se torna inquestionável a presença das relações de gênero na escola, seja através do conteúdo de diversas disciplinas, nas cantigas de roda ensinadas às crianças, desde a tenra idade, no comportamento dos adultos (comunidade escolar), assim como, em conversas informais e performances de alunas e alunos. Neste contexto, torna-se pertinente a discussão e uma breve reflexão sobre a temática de gênero e de suas relações no espaço escolar. As respostas dos questionários sugere que os professores acreditam que o tema deve ser tratado em sala de aula e no ambiente escolar, contudo indicaram que suas áreas de 7 conhecimento não abrangem esse tema, bem como evitam tratar esses assuntos em sala para não gerar constrangimentos e desconfortos junto às famílias. Todavia, um trabalho conjunto transdisciplinar entre a sociologia e as demais áreas do conhecimento pode contribuir para a construção do conhecimento e o alargamento do conceito e das discussões acerca do tema no ambiente escolar.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectRelações de gêneropt_BR
dc.subjectPapel do professorpt_BR
dc.subjectDiversidade sexualpt_BR
dc.subjectEducação sexualpt_BR
dc.titleSer menina e ser menino também se aprende na escolapt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001074919pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2018pt_BR
dc.degree.graduationCiências Sociais: Bachareladopt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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