Avaliação da regulação de consultas médicas especializadas baseada em protocolo+teleconsultoria
Fecha
2018Autor
Tipo
Materia
Resumo
Background. A demanda por cuidados médicos especializados vem aumentando em todo o mundo. Analisamos uma iniciativa de telemedicina para reduzir o tempo entre encaminhamento e consulta especializada e o número de pacientes na fila de espera. Métodos. Um estudo retrospectivo com controles contemporâneos foi realizado entre junho de 2014 a julho de 2016. As especialidades selecionadas foram incluídas em uma intervenção de telemedicina e comparadas com as especialidades controle reguladas de forma ...
Background. A demanda por cuidados médicos especializados vem aumentando em todo o mundo. Analisamos uma iniciativa de telemedicina para reduzir o tempo entre encaminhamento e consulta especializada e o número de pacientes na fila de espera. Métodos. Um estudo retrospectivo com controles contemporâneos foi realizado entre junho de 2014 a julho de 2016. As especialidades selecionadas foram incluídas em uma intervenção de telemedicina e comparadas com as especialidades controle reguladas de forma padrão. Os pacientes de intervenção foram combinados com um conjunto aleatório de controles (proporção 1: 1) por semestre e ano de inclusão na lista de espera e pelo índice de demanda e oferta de consultas especializadas (número de pacientes na fila de espera em junho de 2014 dividido pela média de consultas médicas especializadas disponibilizadas durante os 25 meses que compõem o período de análise). A intervenção de telemedicina incluiu o desenvolvimento de protocolos de referência e classificação de risco de pacientes na fila de espera. O tempo de espera para a consulta presencial e a magnitude da diminuição do número de pacientes na fila no final da observação foram os desfechos primários. Resultados. Nefrologia, pneumologia, urologia, neurologia, neurocirurgia e reumatologia foram selecionados para a intervenção, para um total de 50.185 pacientes (idade média: 51,5 anos) versus 50,124 pacientes controles (idade média: 52,2 anos). O tempo médio para o agendamento de consultas foi de 583,5 dias no grupo de intervenção versus 599,8 dias nos controles (p <0,001). O volume da lista de espera diminuiu 61,4% no grupo de intervenção e 53,2% no grupo controle 13 (<0,001). Para pacientes de alto risco (grupo de intervenção apenas), o tempo médio entre encaminhamento e consultas foi de 235,43 dias. Conclusões. A intervenção de telemedicina foi eficaz para diminuir o tempo de espera, especialmente para indivíduos de alto risco, e número de pacientes em espera para consultas médicas especializadas, o que sinaliza um efeito positivo sobre a eficiência do sistema de saúde, com redução de tempo e custos de deslocamentos, além de potencializar a prevenção quaternária ao prevenir consultas desnecessárias com médicos especilaistas, por meio do melhor manejo dos médicos de atenção primária. ...
Abstract
Background. The demand for specialist care is increasing worldwide. We tested a telemedicine initiative to reduce the time between referral and specialist appointment and the number of waitlisted patients. Methods. A retrospective trial with contemporaneous controls was conducted between June 2014-July 2016. Selected specialties were included in a telemedicine intervention and compared to control specialties covered by the usual gatekeeping program. Intervention patients were matched to a rando ...
Background. The demand for specialist care is increasing worldwide. We tested a telemedicine initiative to reduce the time between referral and specialist appointment and the number of waitlisted patients. Methods. A retrospective trial with contemporaneous controls was conducted between June 2014-July 2016. Selected specialties were included in a telemedicine intervention and compared to control specialties covered by the usual gatekeeping program. Intervention patients were matched to a random set of controls (1:1 ratio) by semester and year of inclusion in the waiting list and by the specialty demand to supply ratio (number of waitlisted patients in June 2014 divided by the mean number of appointment slots during the 25 months comprising the period of analysis). The telemedicine intervention encompassed development of referral protocols and risk classification of waitlisted patients. Waiting time to face-to-face consultation and magnitude of decrease in the number of waitlisted patients at the end of the observation were defined as primary outcomes. Results. Nephrology, pulmonology, urology, neurology, neurosurgery, and rheumatology were selected for the intervention, for a total 50,185 patients (mean age: 51.5 years) vs. 50,124 patients controls (mean age: 52.2 years). Mean referralto- appointment time was 583.5 days in the intervention group vs. 599.8 days in controls (p<0.001). Waitlist volume decreased 61.4% in the intervention group and 53.2% in the control group (<0.001). For high-risk patients (intervention group only), mean time between referral and appointments was 235.43 days. 15 Conclusions. The telemedicine intervention was effective to decrease wait time, especially for high-risk individuals, and number of waitlisted patients, which signal a positive effect of e-consultations on the knowledge of primary care physicians, reducing time and travel costs and enhancing a quaternary prevention and avoiding unnecessary consultations. ...
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