Bases moleculares da reestenose intra-stent e novas estratégias terapêuticas
Visualizar/abrir
Data
2017Orientador
Nível acadêmico
Doutorado
Tipo
Resumo
As doenças cardiovasculares apresentam-se como síndromes clínicas que possuem causas relevantes como diabetes, hipertensão, obesidade, aterosclerose. O desenvolvimento de terapias medicamentosas e intervenções cirúrgicas proporcionaram uma maior sobrevivência e qualidade de vida para os pacientes. A intervenção coronariana percutânea com implante de stent, regular ou farmacológico, é um procedimento consagrado para restabelecimento do fluxo sanguíneo pós processo isquêmico. Entretanto, a reeste ...
As doenças cardiovasculares apresentam-se como síndromes clínicas que possuem causas relevantes como diabetes, hipertensão, obesidade, aterosclerose. O desenvolvimento de terapias medicamentosas e intervenções cirúrgicas proporcionaram uma maior sobrevivência e qualidade de vida para os pacientes. A intervenção coronariana percutânea com implante de stent, regular ou farmacológico, é um procedimento consagrado para restabelecimento do fluxo sanguíneo pós processo isquêmico. Entretanto, a reestenose, um fenômeno recorrente em alguns pacientes que realizam angioplastia, ainda apresenta fisiopatologia desconhecida. Esse estudo objetivou investigar o perfil genético de placas ateromatosas de pacientes que desenvolveram reestenose pós-implante de stent, verificando, posteriormente, se o silenciamento de genes específicos para estrutura e função das células musculares lisas vasculares poderia bloquear o processo proliferativo destas sem prejudicar o restabelecimento das células endoteliais. Como resultado do perfil genético foram identificados dois genes, SMMHC (myosin, heavy chain) e CNN (calponin), que apresentam expressão aumentada nos pacientes que desenvolveram reestenose. Seguiu-se o estudo “in vitro” de fármacos antiproliferativos e silenciadores gênicos específicos para células musculares lisas (Sh RNA SMMHC e Sh RNA CNN) na viabilidade de células endoteliais e musculares lisas de artéria coronária humana. As análises demonstraram que os silenciadores gênicos específicos para células musculares lisas apresentaram um efeito inibitório sobre a proliferação de células musculares lisas de artéria coronária humana, sem interferir na proliferação de células endoteliais. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Medicina. Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde: Cardiologia e Ciências Cardiovasculares.
Coleções
-
Ciências da Saúde (9012)
Este item está licenciado na Creative Commons License