Um rascunho para a semântica de muito : explorando a semântica de delineação
dc.contributor.author | Oliveira, Roberta Pires de | pt_BR |
dc.contributor.author | Souza, Luisandro Mendes de | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2018-05-18T02:28:07Z | pt_BR |
dc.date.issued | 2018 | pt_BR |
dc.identifier.issn | 0102-5767 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/178543 | pt_BR |
dc.description.abstract | Este artigo inicia uma análise semântica para muito adverbial. Essa proposta estende a Semântica de Delineação (KLEIN, 1980; BURNETT, 2014; 2015) para o domínio dos eventos. A expressão muito P, em suas várias manifestações (modificando verbos, adjetivos ou nomes), é uma função que denota o conjunto contextualmente dado dos indivíduos ou eventos que estão na extensão positiva do predicado. A análise assume que há eventos na ontologia (PARSONS, 1990). A comparação com advérbios como a lot ‘muito’ (inglês) e beaucoup ‘muito’ (francês) mostra que esses modificadores compartilham leituras (frequência, duração e quantidade de objetos ou suas partições) e restrições. Com estados, esses advérbios produzem leitura de intensidade, porque estados são de-adjetivais e adjetivos ordenam os objetos em extensões positivas, negativas ou vagas. Explicamos as leituras e as restrições assumindo que muito pressupõe ‘mais de um’ (eventos, momentos no tempo, objetos ou porções de objetos), pois opera sobre um conjunto ordenado, dado contextualmente pela classe de comparação. | pt_BR |
dc.description.abstract | Este artigo inicia uma análise semântica para muito adverbial. Essa proposta estende a Semântica de Delineação (KLEIN, 1980; BURNETT, 2014; 2015) para o domínio dos eventos. A expressão muito P, em suas várias manifestações (modificando verbos, adjetivos ou nomes), é uma função que denota o conjunto contextualmente dado dos indivíduos ou eventos que estão na extensão positiva do predicado. A análise assume que há eventos na ontologia (PARSONS, 1990). A comparação com advérbios como a lot ‘muito’ (inglês) e beaucoup ‘muito’ (francês) mostra que esses modificadores compartilham leituras (frequência, duração e quantidade de objetos ou suas partições) e restrições. Com estados, esses advérbios produzem leitura de intensidade, porque estados são de-adjetivais e adjetivos ordenam os objetos em extensões positivas, negativas ou vagas. Explicamos as leituras e as restrições assumindo que muito pressupõe ‘mais de um’ (eventos, momentos no tempo, objetos ou porções de objetos), pois opera sobre um conjunto ordenado, dado contextualmente pela classe de comparação. | en |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.relation.ispartof | Cadernos de estudos lingüísticos. Campinas, SP. Vol. 60, n. 1 (jan./abr. 2018), p. 222-241 | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | Delineation semantics | en |
dc.subject | Semântica | pt_BR |
dc.subject | Advérbio | pt_BR |
dc.subject | Verbal modification | en |
dc.subject | Events | en |
dc.subject | Língua portuguesa | pt_BR |
dc.subject | Linguística | pt_BR |
dc.title | Um rascunho para a semântica de muito : explorando a semântica de delineação | pt_BR |
dc.type | Artigo de periódico | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 001066867 | pt_BR |
dc.type.origin | Nacional | pt_BR |
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