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dc.contributor.advisorAzeredo, Paulo Alberto dept_BR
dc.contributor.authorLisboa, Maria Lucia Blanckpt_BR
dc.date.accessioned2009-12-10T04:14:24Zpt_BR
dc.date.issued1995pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/17811pt_BR
dc.description.abstractAs técnicas de programação e os mecanismos de linguagens de programação destinados ao desenvolvimento de aplicações de alta confiabilidade são agrupadas sob a denominação de tolerância a falhas em software. A área de tolerância a falhas abrange uma serie de técnicas com funcionalidades e aplicabilidade bem definidas, permitindo que seja considerada um domínio próprio - o domínio de tolerância a falhas. O conteúdo de informação desse domínio não é auto-suficiente, uma vez que atua sobre outros domínios. Seu objetivo é garantir as funcionalidades das aplicações desenvolvidas em outros domínios. Ao conjugar o domínio de tolerância a falhas a um outro domínio, ou seja, ao domínio de uma aplicação, o primeiro passa a se responsável pelos requisitos não-funcionais da aplicação. Os requisitos não funcionais de uma aplicação, a exemplo de confiabilidade e segurança, são cruciais em muitas aplicações e exigem métodos e conhecimentos que são distintos do domínio da aplicação. O modelo de orientação a objetos incentiva o desenvolvimento de aplicações através da composição de objetos, cada qual com a sua estrutura e comportamento específicos. Cada particular composição de objetos forma um conjunto que deve observar um comportamento que atenda aos requisitos da aplicação, de forma confiável. Com o objetivo de aumentar a confiabilidade da aplicação e de minimizar o efeito de possíveis falhas do sistema, são propostos objetos tolerantes a falhas. Objetos tolerantes a falhas são objetos responsáveis por serviços críticos da aplicação e que possuem mecanismos que garantem a confiabilidade e disponibilidade destes serviços. Comportamentos tolerantes a falhas de objetos são obtidos por redundância de componentes, incluindo replicacão e diversidade. O gerenciamento da redundância é executado de forma independente do domínio da aplicação e exercido em um meta-nível, através de técnicas de reflexão computacional. A adoção de reflexão computacional no modelo de orientação a objetos permite organizar as atividades de tolerância a falhas sem interferir no aspecto estrutural dos objetos do domínio da aplicação. Os controles que devem ser exercidos pelos meta-objetos sobre os objetos da aplicação são realizados em um meta-nível, de forma a separar as funcionalidades especificas da aplicação daquelas pertinentes ao domínio de tolerância a falhas. Estes meta-objetos, são organizados na forma de um framework, denominado MOTF - Meta-objetos para Tolerância a Falhas. O projeto de MOTF é um framework que apóia o desenvolvimento de aplicações tolerantes a falhas, compreendendo múltiplas classes que definem as funcionalidades exigidas por diversas técnicas de tolerância a falhas. Adota uma arquitetura reflexiva, na qual o meta-nível é dedicado as atividades de detecção e recuperação de erros através da monitoração de objetos da aplicação, localizados no nível base. Características de tolerância a falhas podem ser adicionadas a objetos considerados críticos pela aplicação, assim distribuindo, e não centralizando, a propriedade de tolerar falhas entre objetos da aplicação. Incorporando os princípios de reflexão computacional ao modelo de orientação a objetos dois benefícios principais se salientam: promover a reutilização de objetos tolerantes a falhas e garantir a invulnerabilidade do objeto do domínio da aplicação, ao separar as ações pertinentes ao domínio da aplicação das específicas do sistema tolerante a falhas.pt_BR
dc.description.abstractSoftware fault-tolerance encompasses all techniques and programming languages' mechanisms intended to support the development of high reliability software. We can consider the faulttolerance area a proper domain of knowledge composed by well-defined techniques used to guarantee the reliability of applications related to other domains. Therefore, the fault-tolerance domain acts over other domains. When the fault-tolerance domain is merged into an application domain it becomes responsible for the non-functional requirements of the application. Among those requirements, reliability and safety are crucial ones and they use methods and concerns not related to the application domain. The object-oriented approach to software development allows a software to be decomposed into a set of components - the objects. Each object has its own structure and behavior. The view of a system as composed by interacting objects can be quite convenient in expressing different degrees of fault tolerance. We can distinguish between critical and non-critical objects and we may even distinguish between critical and non-critical operations within a single object. The objective of this research is the exploitation of object-oriented approach to increase reliability and decrease the effects of failures based on the provision of fault-tolerant objects. Fault-tolerant objects are abstractions of high reliability components and are designed to support several fault-tolerance strategies. Furthermore, computational reflection is adopted to organize faulttolerant activities at a meta-level and to provide transparent interfacing among fault-tolerant and non-fault-tolerant objects. A fault-tolerant object can be defined as an object that represents a single interface to redundant services and whose behavior is controlled by a metaobject. Possible behaviors of fault-tolerant objects include replication or diversity and the associated metaobject adds a specific fault-tolerant behavior to its referent object without interfering in its internal structure. MOTF - Metaobjects for Fault Tolerance is a framework intended to support the development of fault-tolerant applications. This framework consists of reusable meta-level classes. Each meta-level class implements a fault-tolerant service, and metaobjects are used as monitoring agents of fault-tolerant objects. The reflective object-oriented architecture promotes reusability and hides the programming of fault-tolerant mechanisms from the application.en
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectProgramaçãopt_BR
dc.subjectSoftware fault-toleranceen
dc.subjectObject-orienteden
dc.subjectTolerancia : Falhaspt_BR
dc.subjectComputational reflectionen
dc.subjectOrientacao : Objetospt_BR
dc.titleMotf : meta-objetos para tolerância a falhaspt_BR
dc.title.alternativeMoft-metaobjects for fault-tolerance en
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.nrb000036756pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Informáticapt_BR
dc.degree.programCurso de Pós-Graduação em Ciência da Computaçãopt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date1995pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


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