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dc.contributor.advisorDella Libera, Aline Lemos da Cunhapt_BR
dc.contributor.authorFarias, Rerian Madrugapt_BR
dc.date.accessioned2018-04-04T02:26:02Zpt_BR
dc.date.issued2017pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/174359pt_BR
dc.description.abstractOs discursos da literatura de autoajuda são sucesso de público e vendas e encontram um terreno fértil de atuação na área da saúde, principalmente na área oncológica. Câncer é um termo genérico utilizado para designar doenças que avançam de modo diferente, mas que têm em comum certas características, tais como o crescimento de células anormais que se proliferam localmente, com potencial de invadir e atravessar barreiras, podendo levar a morte do sujeito se não forem erradicadas. Cada vez mais, o tratamento tem prolongado as vidas destas pessoas chamadas (sobre)viventes. Desta maneira, a tese tem as seguintes questões de pesquisa: como os discursos dos livros de autoajuda constroem sujeitos doentes de câncer, determinando e difundindo determinados modos de viver e desestimulando outros? Quais as condições de possibilidade desses discursos? Como tais discursos interpelam aqueles que os leem? As vertentes teóricas que norteiam este estudo utilizam a análise documental, voltada à análise de discurso com teorizações foucaultianas, para operar os enunciados de 13 livros de autoajuda escritos por (sobre)viventes de câncer. Apropriei-me, principalmente, de conceitos encontrados nas obras A arqueologia do saber, As palavras e as coisas e A ordem do discurso. Esse estudo não teve como objetivo compreender qual seria a influência dos livros de autoajuda sobre os sujeitos ou desvelar segredos ocultos nos livros. Os discursos dos livros de autoajuda seguem uma narrativa que assemelha as encontradas no monomito, e desta maneita, governam e reforçam modos de viver que são pautados pela religiosidade cristã, felicidade e manutenção da produtividade econômica dos sujeitos. Tais discursos investem na subjetivação e docilização dos corpos, constituindo um currículo que ensina meios de viver com câncer na direção de construir uma nova vida. Além disso, buscam mudar os sentidos negativos atribuídos à doença, transformando-a em um evento que parece conferir características positivas aos (sobre)viventes.pt_BR
dc.description.abstractThe discourses of the self-help literature are public success and sales and find a fertile field of action in the health area, especially in the oncology area. Cancer is a generic term used to denote diseases that progress differently, but which have certain characteristics in common, such as the growth of abnormal cells that proliferate locally, with the potential to invade and cross barriers, which can lead to the death of the subject if are not eradicated. Increasingly, the treatment has prolonged the lives of these people called (over) living. In this way, the thesis has the following research questions: how do self-help book discourses construct cancer patients, determining and diffusing certain ways of living and discouraging others? What are the conditions of possibility of these speeches? How do such discourses challenge those who read them? The theoretical aspects that guide this study use the documentary analysis, focused on discourse analysis with Foucaultian theorizations, to operate the statements of 13 self-help books written by (about) living with cancer. I especially like concepts found in the works The Archeology of Knowledge, Words and Things, and The Order of Speech. This study was not intended to understand the influence of selfhelp books on subjects or to uncover secrets hidden in books. The discourses of the self-help books follow a narrative that resembles those found in the monomito, and from this maneita, govern and reinforce ways of living that are based on Christian religiosity, happiness and maintenance of the economic productivity of the subjects. Such discourses invest in subjectivation and docilization of bodies, constituting a curriculum that teaches ways of living with cancer in the direction of building a new life. In addition, they seek to change the negative meanings attributed to the disease, transforming it into an event that seems to confer positive (over) living characteristics.en
dc.description.abstractLos discursos de la literatura de autoayuda son éxito de ventas y ventas y se localizan en el área de salud, principalmente en el área oncológica. Cáncer es un termo genérico utilizado para designar enfermedades que se expanden de modo diferente, pero que tienen en común las características, tales como el crecimiento de las células que ahora se proliferan localmente, con potencial de invadir y atravessar barreras, no forem erradicadas. Cada vez más, o el tratamiento prolongado como las vidas de las personas llamadas (sobre) viventes. Desta way, a tese tem as seguintes preguntas de investigación: ¿cómo los discursos de los libros de autoayuda constroem sujeitos de cáncer, determinando y difundindo modos de viver y desestimulando otros? ¿Cuáles son las condiciones de uso de los discursos? ¿Cómo son los discursos interpelados que lo hacen? Como vertentes teóricas que nortean este estudio utilizan una analítica documental, voltada a análisis de discurso con teorizaciones foucaultianas, para operar en los enunciados de 13 libros de autoayuda escritos por (sobre) viventes de cáncer. Apropriei-me, principalmente, de conceitos encontrados en las obras A arqueologia do saber, Como palabras y cosas. Este estudio no ha tenido como objetivo la calidad de una seria de una influencia de los libros de autoayuda sobre los sujetos o desvelar segredos ocultos nos livros. Los discursos de los libros de autoayuda siguen una narrativa que ensambla como encontradas no monomito, e desta maneita, gobernar y reforzar modos de viver que son pautados por la religiosidad cristã, felicidad y mantenimiento de la producción de los sujetos. Tais discursos investem en la subjetivación y la docilización de los corpos, constituyen un currículo que ensina las medias de vivir con el cáncer en la dirección de construir una nueva vida. Además, buscam caminar los sentidos negativos atribuidos a la enfermedad, transformando-a en un evento que parece conferir características positivas a (sobre) viventes.es
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectPresidio femininopt_BR
dc.subjectMulherespt_BR
dc.subjectEducação prisionalpt_BR
dc.titleSó quem vive pode dizer : a experiência de licencia(n)das em processos educativos com mulheres em situação de prisãopt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001062259pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Educaçãopt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2017pt_BR
dc.degree.graduationPedagogia: Licenciaturapt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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