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dc.contributor.advisorConceição, Octavio Augusto Camargopt_BR
dc.contributor.authorCastelli, Jonattan Rodriguezpt_BR
dc.date.accessioned2018-02-20T02:25:37Zpt_BR
dc.date.issued2017pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/172637pt_BR
dc.description.abstractO papel da inovação tecnológica no processo de crescimento econômico tem sido enfatizado pela teoria econômica desde Adam Smith, Karl Marx e Joseph Schumpeter, sendo trazido de volta ao debate pelas contribuições das teorias evolucionárias neo-schumpeteriana e institucionalista. De tal maneira que no período recente construiu-se a noção de que para fomentar o crescimento econômico seria necessário que o Estado implementasse políticas públicas a fim de estimular a inovação tecnológica. Estas políticas, por sua vez, podem assumir diferentes formas, onde os modelos mais difundidos são o linear e o sistêmico. Como o primeiro modelo define etapas a serem seguidas, assim como metas claras, elevação dos gastos em P&D, ele se difundiu e influenciou a construção de políticas de inovação ao redor do mundo. Neste sentido, durante os anos de 1995 a 2012, o Estado brasileiro construiu um aparato institucional e pôs em marcha um conjunto de políticas de inovação a fim de reduzir a brecha existente entre a indústria local e dos países desenvolvidos. Sem embargo, a despeito do esforço empreendido a política de inovação nacional não foi capaz de mudar a estrutura produtiva brasileira. Destarte, o objetivo desta tese é analisar, a partir de uma ótica evolucionária, a natureza da política de inovação praticada no Brasil entre os anos de 1995 e 2012, e com isso tentar compreender o porquê de ela não ter sido capaz de impulsionar o desenvolvimento tecnológico do País. Argumenta-se que isso se deu por a política de inovação ter enraizado em seu cerne o modelo linear de inovação, causando, consequentemente uma trajetória dependente difícil de ser alterada. Esse enraizamento se dá não só dentro do Estado, mas também nos hábitos de pensamento do grande empresariado industrial, que entende a instrumentalização da política de inovação por uma lógica linear, enfatizando meramente gastos em P&D. Como esse grupo teve ao longo dos últimos anos influência na construção da política de inovação nacional, a partir da atuação de lideranças empresariais e de entidades representativas interagindo com o Estado, esse hábito de pensamento acabou por se refletir na construção da política de inovação.pt_BR
dc.description.abstractThe role of technological innovation in the process of economic growth has been emphasized by economic theory since Adam Smith, Karl Marx and Joseph Schumpeter, and brought back to the debate by the contributions of neo-Schumpeterian and institutionalist evolutionary theories. In such a way that in the recent period was constructed the notion that to foment the economic growth would be necessary that the State implemented public policies in order to stimulate the technological innovation. These policies, in turn, can take different forms, where the most widespread models are linear and systemic. As the first model outlines steps to be followed, as well as clear goals, R & D spending increases, it has spread and influenced the construction of innovation policies around the world. In this sense, during the years 1995 to 2012, the Brazilian State built an institutional apparatus and implemented a set of innovation policies in order to reduce the gap between local industry and developed countries. However, despite the effort made, the national innovation policy was not able to change the Brazilian productive structure. Thus, the aim of this thesis is to analyze, from an evolutionary perspective, the nature of the innovation policy practiced in Brazil between 1995 and 2012, and with that to try to understand why it was not able to drive the development The country. It is argued that this was because innovation policy has rooted at its core the linear model of innovation, causing, consequently, a dependent trajectory difficult to be altered. This rooting occurs not only within the State, but also in the thinking habits of the large industrial entrepreneurs, who understand the instrumentalization of innovation policy by a linear logic, emphasizing merely R&D expenditures. As this group has influenced the construction of national innovation policy in recent years, based on the performance of business leaders and representative entities interacting with the State, this habit of thinking ends up being reflected in the construction of innovation policy.en
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectInnovation policyen
dc.subjectPolíticapt_BR
dc.subjectInovação tecnológicapt_BR
dc.subjectHabits of thougthen
dc.subjectPath-dependenceen
dc.subjectBrasilpt_BR
dc.subjectInstitutionsen
dc.titleA trajetória dependente da política de inovaçao brasileira (1995-2012) : hábitos de pensamento e enraizamento institucionalpt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.nrb001055141pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Ciências Econômicaspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Economiapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2017pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


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