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dc.contributor.advisorGoldnadel, Marcospt_BR
dc.contributor.authorNunes, Luana Lambertipt_BR
dc.date.accessioned2017-09-28T02:27:35Zpt_BR
dc.date.issued2016pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/168941pt_BR
dc.description.abstractEm português, existem diferentes possibilidades de expressão da negação sentencial. Reconhece-se que o português brasileiro (PB) apresenta três estratégias de negação: (1) Negação pré-verbal (Neg1): Não gosto dele. (2) Dupla Negação (Neg2): Não gosto dele não. (3) Negação pós-verbal (Neg3): Gosto dele não. Os motivos para o surgimento dessas formas alternativas de negação têm sido o objetivo de algum debate na Pragmática. Para alguns autores (Hoeksema, 2009; Auwera, 2009; etc.) a Neg2 aparece como uma estratégia discursiva para expressar ênfase. Em uma série de trabalhos, Schwenter (2005, 2006) defendeu a hipótese de que a dupla negação (DN) surge como uma estratégia para indicar conteúdo ativado no discurso. Lima (2013), elaborando as ideias de Schwenter, considera que a dupla negação no Sul do Brasil cumpre a função pragmática de sinalizar a manutenção de tópico. Seixas e Alkmin (2013) encontraram outra função pragmática na ascensão da Neg2 nos séculos VIII e XIX: a denegação. Este estudo investiga as possíveis funções pragmáticas e tipos de oração da Neg2 e Neg1 encontradas em 36 entrevistas sociolinguísticas com falantes nativos provenientes de três cidades representativas do Sul do Brasil (Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre) nos anos 90. Os resultados mostraram que a dupla negação do Sul do Brasil se encontra, em seus primeiros estágios de desenvolvimento, uma vez que foram encontradas entre 1% e 2% de ocorrências de Neg2 no corpus. Além disso, os enunciados com dupla negação foram utilizados para sinalizar duas funções pragmáticas principais: denegação e manutenção tópica. Ambas apresentam a condição de uso de ativação proposta por Schwenter (2005, 2006). Verificou-se, também, que a DN ocorre, principalmente, em orações simples. Em conclusão, observou-se que há um corte pragmático entre as duas estratégias negativas, Neg1 e Neg2. Ou seja, a negação canônica não é restrita pelos mesmos contextos pragmáticos que a dupla negação em PB.pt_BR
dc.description.abstractIn Portuguese, there are different possibilities of sentential negation expression. It is acknowledged that Brazilian Portuguese (BP) presents three strategies of denial: (1) Pre-verbal negation (Neg1); e.g: Não gosto dele. I do not like him. (2) Double negation (Neg2); e.g.: Não gosto dele não. I do not like him (not). (3) Post-verbal negation (Neg3). e.g.: Gosto dele não. I do not like him. The reasons for the emergence of those alternative forms of negation have been the objective of some debate in Pragmatics. For some authors (Hoeksema, 2009; Auwera, 2009; etc.) Neg2 appears as a discursive strategy to express emphasis. In a series of papers, Schwenter (2005, 2006) has defended the hypothesis that the double negation (DN) arises as a strategy to indicate activated content in the discourse. Lima (2013), elaborating on the Schwenter ideas, takes the view that, in its early stages of use, the double negation in Southern Brazil meets the pragmatic function of signaling sentence topic maintenance. Seixas & Alkmin (2013) found a pragmatic function of denial on the rising of Neg2 in the 18th and 19th centuries This study investigates the possible pragmatic functions and sentence types of double negation and Neg1 utterances found in 36 sociolinguistics interviews of native speakers from three representative cities from South Brazil (Curitiba, Florianópolis and Porto Alegre) in the 90s. The results showed that Southern Brazilian double negation in its first stages of development, since it was found between 1% and 2% of Neg2 occurrences in the corpus. Moreover, double negation utterances were used to signal two main pragmatic functions named denial and topic maintenance that present the use condition of activation proposed by Schwenter (2005, 2006). It was also found that DN occurs, mainly, in simple clauses. Therefore, there is a pragmatic cut between the two negative strategies, Neg1 and Neg2, i.e. the canonical negation is not constrained by the same pragmatic contexts as Neg2 is.en
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectDouble Negationen
dc.subjectNegação sentencialpt_BR
dc.subjectPragmáticapt_BR
dc.subjectPragmaticsen
dc.subjectDupla negacao na lingua faladapt_BR
dc.subjectSouth of Brazilen
dc.subjectLíngua portuguesa (Brasil)pt_BR
dc.subjectBrazilian Portugueseen
dc.titleEstrutura e funções pragmáticas da negação no sul do Brasilpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001046955pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Letraspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Letraspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2016pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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