A prevalência de estresse em uma amostra de estudantes do curso de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
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Data
2008Autor
Tipo
Outro título
Prevalence of stress in a sample of medical students of Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Assunto
Resumo
Introdução: O ingresso na Faculdade de Medicina representa uma transição a um novo estilo de vida e maior grau de exigência curricular. O estresse pode influenciar o desempenho acadêmico e as habilidades para tomar decisões e estabelecer uma adequada relação médico-paciente. O presente estudo avaliou a prevalência de estresse e fatores associados em uma amostra de estudantes da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) através do Inventário de Sintomas de Stress ...
Introdução: O ingresso na Faculdade de Medicina representa uma transição a um novo estilo de vida e maior grau de exigência curricular. O estresse pode influenciar o desempenho acadêmico e as habilidades para tomar decisões e estabelecer uma adequada relação médico-paciente. O presente estudo avaliou a prevalência de estresse e fatores associados em uma amostra de estudantes da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) através do Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (ISLL). Métodos: Estudo transversal não controlado, amostra aleatória (168 alunos). Instrumentos: ISLL, questionário com dados demográficos, uso de álcool e outras substâncias e sintomas de ansiedade. Resultados: Encontrou-se uma prevalência de estresse de 51,3% (IC95% 40,2-62,2), com maior prevalência de sintomas físicos do que psíquicos. A partir do sexto semestre os alunos apresentaram maior prevalência de estresse (55,3%), sem diferença estatisticamente significativa entre os semestres. O uso regular de álcool (43,6%) e estimulantes foi semelhante entre os alunos com e sem estresse (P = 0,63). Entre os alunos com estresse, 40% afirmaram já ter experimentado sintomas de pânico, enquanto apenas 5,3% dos sem estresse referiram esses sintomas (P <0,001). Entre os alunos com estresse, 90% relataram presença de sintomas de ansiedade nos últimos 6 meses, enquanto apenas 39,5% dos sem estresse o referiram (P < 0,001). Conclusão: Nossos achados apontam para a necessidade de investigar as causas da alta prevalência de estresse encontrada, a fim de propor medidas preventivas e/ou oferecer apoio psicológico para os estudantes, proporcionando uma melhor formação médica. ...
Abstract
Background: Entering Medical School represents a transition toward a new lifestyle and higher curricular standards. Stress can influence academic performance and decision-making skills and establish a proper physician-patient relationship. This study examined the prevalence of stress and associated factors in a sample of medical students of Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) using Lipp’s Adult Stress Symptoms Inventory (ASSI). Methods: This is a cross-sectional, uncontrolled stud ...
Background: Entering Medical School represents a transition toward a new lifestyle and higher curricular standards. Stress can influence academic performance and decision-making skills and establish a proper physician-patient relationship. This study examined the prevalence of stress and associated factors in a sample of medical students of Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) using Lipp’s Adult Stress Symptoms Inventory (ASSI). Methods: This is a cross-sectional, uncontrolled study using a random sample (168 students). Instruments: ASSI, questionnaire with demographic data, use of alcohol and other substances and anxiety symptoms. Results: There was a prevalence rate of stress of 51.3% (95%CI 40.2- 62.2), with higher prevalence of physical symptoms than psychological symptoms. From the sixth semester students had higher prevalence of stress (55.3%), with no statistically significant difference between semesters. Regular use of alcohol (43.6%) and stimulants was similar between students with and without stress (P = 0.63). Among students with stress, 40% reported having already experienced panic symptoms, while only 5.3% of those without stress reported such symptoms (P <0.001). Among students with stress, 90% reported presence of anxiety symptoms in the last 6 months, while such symptoms were present in only 39.5% of those without stress (P <0.001). Conclusion: These findings suggest the need to investigate the causes of high prevalence of stress to propose preventive measures and/or to provide psychological support for students, providing better medical training. ...
Contido em
Revista HCPA. Porto Alegre. Vol. 28, n. 3, (2008), p. 153-157
Origem
Nacional
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